Vem aí a caminho o terceiro filho de Mário. Para quem desabafava que não gostava de ser pai, digamos que encarna muito bem até às últimas consequências esse papel paternal.
Antes desta novidade, em tempos, contou-me a sua mais recente aventura com uma colega da escola. Oito anos mais nova que ele, solteira, segundo ele, uma outsider face às outras “trintonas e quarentonas desinteressantes” colegas de turma. Envolveram-se num trabalho de grupo que os ajudou a aproximar, a trocar e-mails e a descobrir atracções e desejos que por outras formas mais dificilmente se revelariam. Oferecia-se para levá-la a casa e o inevitável acabou por acontecer numa dessas viagens: “Ela desviou a cabeça quando me ia despedir e beijamo-nos!”. Foi um período de felicidade para ambos, ela iludida que o teria só para si a curto prazo e ele, curiosamente, também. O tempo foi passando e ela já falava em casamento, mas ele não falava em divórcio... Daquilo que conheço do Mário, não me parece que ele seja homem para tomar “medidas extremas” que lhe façam mudar a radicalmente a sua vida, mesmo que ainda assim se considere o “o homem mais infeliz do mundo”.
Chegou o Verão (2008), as aulas terminaram e os encontros que já escasseavam, acabaram definitivamente antes das férias de Agosto. No regresso, ele tentou reacender o interesse enviando mails à sua amiga. Esta respondeu passadas duas ou três tentativas. Parece que tinha ido também de férias e terá conhecido um rapaz que assaltou, repentinamente, o seu palpitante coração. Que estava muito feliz, assim, com alguém a full-time. Mário ficou deprimido e desgostoso e, entretanto, fez mais um filho.
As pessoas enganam-se a primeira vez por ignorância, à segunda já é um pouco por parvoíce e à terceira fica em definitivo demonstrado como toda uma vida vivida inconscientemente pode ser uma sequência de erros.
Antes desta novidade, em tempos, contou-me a sua mais recente aventura com uma colega da escola. Oito anos mais nova que ele, solteira, segundo ele, uma outsider face às outras “trintonas e quarentonas desinteressantes” colegas de turma. Envolveram-se num trabalho de grupo que os ajudou a aproximar, a trocar e-mails e a descobrir atracções e desejos que por outras formas mais dificilmente se revelariam. Oferecia-se para levá-la a casa e o inevitável acabou por acontecer numa dessas viagens: “Ela desviou a cabeça quando me ia despedir e beijamo-nos!”. Foi um período de felicidade para ambos, ela iludida que o teria só para si a curto prazo e ele, curiosamente, também. O tempo foi passando e ela já falava em casamento, mas ele não falava em divórcio... Daquilo que conheço do Mário, não me parece que ele seja homem para tomar “medidas extremas” que lhe façam mudar a radicalmente a sua vida, mesmo que ainda assim se considere o “o homem mais infeliz do mundo”.
Chegou o Verão (2008), as aulas terminaram e os encontros que já escasseavam, acabaram definitivamente antes das férias de Agosto. No regresso, ele tentou reacender o interesse enviando mails à sua amiga. Esta respondeu passadas duas ou três tentativas. Parece que tinha ido também de férias e terá conhecido um rapaz que assaltou, repentinamente, o seu palpitante coração. Que estava muito feliz, assim, com alguém a full-time. Mário ficou deprimido e desgostoso e, entretanto, fez mais um filho.
As pessoas enganam-se a primeira vez por ignorância, à segunda já é um pouco por parvoíce e à terceira fica em definitivo demonstrado como toda uma vida vivida inconscientemente pode ser uma sequência de erros.
Sem comentários:
Enviar um comentário