No passado Natal foi-me oferecido um telemóvel Vodafone Indie. Este recente telemóvel touchscreen, onde tudo funciona dentro de um pequeno ecrã táctil de 2,4’’, parecia-me ser muito idêntico aos restantes modelos de telemóveis touchscreen disponíveis actualmente no mercado a preços superiores. A garantia de ser da marca da própria empresa multinacional de telecomunicações pareceu-me, também, ser à priori uma mais-valia para o produto. No entanto, o meu entusiasmo pelo presente foi subitamente assombrado quando vi parte do ecrã principal preenchido com uma barra negra, onde supostamente deveria aparecer, opcionalmente, a data, a hora e o nome da operadora. Inicialmente ainda tive algumas esperanças que tal barra desaparecesse com a ocultação daquelas três opções ou através de um qualquer ajuste nas configurações do aparelho. Mas não. Segundo os vários técnicos da loja da própria marca no Cascais Shopping, que consultei posteriormente, este modelo de telemóvel foi mesmo pensado e criado com uma barra escura a ocupar quase metade de um ecrã, que já por si só não é muito grande e o resultado (diria hilariante ou ridículo, dependendo dos pontos de vista) é o que se pode ver nas três imagens seguintes. E descubra-se as diferenças comparando com a publicidade que a Vodafone faz ao produto em causa. A comprovar igualmente pela imagem junta. Portanto parece-me pertinente a questão que deixo à Vodafone: para que serve um aparelho repleto de componentes multimédia, jogos, leitor de MP3, rádio, câmara, entre outros, com pouco mais de 0,6 MB de memória e com uma boa parte do seu ecrã principal indisponível?
3 comentários:
Indie = tapado?
Parece que sim.:D Tapadinhos: todos os que compram telemóveis "indie".
quanto cussto em reais?
Enviar um comentário