“Bi the Way” é um interessante olhar documental sobre a bissexualidade. A bissexualidade nos tempos que correm, nos Estados Unidos, para ser mais preciso. As duas realizadoras, Brittany Blockman/Josephine Decker, viajaram pela América com o intuito de recolher uma série de depoimentos de gente (mais ou menos) anónima e de alguns especialistas. Para que no fim tentamos perceber se o assunto é mesmo só uma moda efémera de uma “whatever generation” ou já um reflexo de uma mudança de mentalidades. Com este documentário não se espere muitas respostas concretas, mas só pelo facto de partir do princípio de que não há uma sexualidade única e homogénea, já vale bem a pena o tempo dispendido com ele. Uma revolução sexual que passa pela libertação de velhos e caducos dogmas é sempre bem vinda. Mesmo que esta tenha em Lindsay Lohan ou num beijo de duas popstars como imagens simbólicas? Sim, creio que sim.
Um dos mais curiosos feedbacks a este documentário apareceu há alguns meses atrás num artigo do New York Times. O filme acaba por ser um mero pretexto para que o jornalista introduza uma série de estudos sobre o tema. Há um especial destaque dado ao que as mulheres heterossexuais pensam disto tudo. Ou melhor, que “desejam” disto tudo. Por exemplo, a Dra. Meredith Chivers, investigadora do Center for Addiction and Mental Health da Universidade de Toronto conclui:
Heterosexual women were no more excited by athletic naked men doing yoga or tossing stones into the ocean than they were by the control footage: long pans of the snowcapped Himalayas. When straight women viewed a video of a naked woman doing calisthenics, on the other hand, their blood flow increased significantly.
What really matters to women at least in the somewhat artificial setting of watching movies while intimately hooked up to a device called a photoplethysmograph, is not the gender of the actor, but the degree of sensuality. Even more than the naked exercisers, they were aroused by videos of masturbation, and more still by graphic videos of couples making love. Women with women, men with men, men with women: it did not seem to matter much to her female subjects.
“Women physically don’t seem to differentiate between genders in their sex responses, at least heterosexual women don’t,”(…) “For heterosexual women, gender didn’t matter. They responded to the level of activity.”
Mais à frente ela confirma a ideia, também com base em mais estudos, de que os homens que se consideram bissexuais acabam por ter sempre uma certa inclinação para alguém do seu próprio sexo. E depois regressa às mulheres ou para ser mais correcto, às mulheres heterossexuais, sublinhando que as suas atracções funcionam de uma forma muito diferente. Ou pelo menos não funcionam de uma forma muito linear.
Um outro estudo, neste caso, de Lisa M. Diamond, da Universidade do Utah, também confirmou tal facto.
Straight and gay men, as well as lesbians, were more predictably aroused by images of their preferred sex.
Um dos mais curiosos feedbacks a este documentário apareceu há alguns meses atrás num artigo do New York Times. O filme acaba por ser um mero pretexto para que o jornalista introduza uma série de estudos sobre o tema. Há um especial destaque dado ao que as mulheres heterossexuais pensam disto tudo. Ou melhor, que “desejam” disto tudo. Por exemplo, a Dra. Meredith Chivers, investigadora do Center for Addiction and Mental Health da Universidade de Toronto conclui:
Heterosexual women were no more excited by athletic naked men doing yoga or tossing stones into the ocean than they were by the control footage: long pans of the snowcapped Himalayas. When straight women viewed a video of a naked woman doing calisthenics, on the other hand, their blood flow increased significantly.
What really matters to women at least in the somewhat artificial setting of watching movies while intimately hooked up to a device called a photoplethysmograph, is not the gender of the actor, but the degree of sensuality. Even more than the naked exercisers, they were aroused by videos of masturbation, and more still by graphic videos of couples making love. Women with women, men with men, men with women: it did not seem to matter much to her female subjects.
“Women physically don’t seem to differentiate between genders in their sex responses, at least heterosexual women don’t,”(…) “For heterosexual women, gender didn’t matter. They responded to the level of activity.”
Mais à frente ela confirma a ideia, também com base em mais estudos, de que os homens que se consideram bissexuais acabam por ter sempre uma certa inclinação para alguém do seu próprio sexo. E depois regressa às mulheres ou para ser mais correcto, às mulheres heterossexuais, sublinhando que as suas atracções funcionam de uma forma muito diferente. Ou pelo menos não funcionam de uma forma muito linear.
Um outro estudo, neste caso, de Lisa M. Diamond, da Universidade do Utah, também confirmou tal facto.
Straight and gay men, as well as lesbians, were more predictably aroused by images of their preferred sex.
1 comentário:
Parece-me um estudo interessante... o bj da foto... esse "its a hot kiss", qualquer que seja o estudo que ele ilustre!
Enviar um comentário