A vida é engraçada. É dura e ao mesmo tempo é estranho como as coisas podem ser tão diferentes como imaginamos.
Era apenas uma criança quando o clube 4-H montou uma linda e gigante “roda gigante” que iluminava o céu à noite. Chamavam-lhe “O Montro”.
Achei que era a coisa mais fixe que já tinha visto.
E eu estava ansiosa por andar nela. Mas quando pude fazê-lo, fiquei com tanto medo e enjoada, que me vomitei toda, antes mesmo de ter completado uma volta.
Eu amava-a.
E uma coisa que jamais alguém conseguiu perceber em mim... ou acreditar, é que eu era capaz de aprender. Eu era capaz de me treinar para qualquer coisa.
As pessoas sempre desconfiaram das prostitutas. Nunca nos deram hipóteses, acham que escolhemos o caminho mais fácil. Mas ninguém podia imaginar a força da vontade necessária para fazer o que nós fazemos. Andar pelas ruas, noite após noite... sermos agredidas e levantarmo-nos de novo. Mas eu sabia. E passou-lhes completamente ao lado.
Não faziam ideia que eu era capaz de me disciplinar quando acreditava em algo. E eu acreditava nela.
O amor conquista tudo...
Tudo tem um lado positivo...
A fé pode mover montanhas...
O amor encontra sempre um caminho...
Tudo acontece por uma razão...
Enquanto há vida, há esperança...
Têm de nos dizer qualquer coisa, não é?
Ailleen Wuornos, prostituta, interpretada brilhantemente neste filme por Cherlize Theron, foi executada em Outubro de 2002, depois de ter confessado o assassínio de seis homens, seus clientes (incluindo um polícia). Há quem a recorde por ter sido a primeira mulher serial killer na história dos E.U.A., eu prefiro recordá-la com este filme e acima de tudo com estas palavras.
3 comentários:
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