sexta-feira, fevereiro 28, 2014

Isto não é sexismo,

é arte ou, na pior das hipóteses, um quebra-nozes.

quarta-feira, fevereiro 26, 2014

segunda-feira, fevereiro 17, 2014

O apuradíssimo sentido de estética do mar

Os campistas de Cortegaça, o Barbas e mais uma centena de empresários portugueses quiseram que os seus "empreendimentos" tivessem uma vista privilegiada de mar. Só que parece que este ano o mar decidiu impor alguns limites a essa vizinhança... E em alguns casos, quase aplicava o seu exigente sentido de estética. Faltou um bocadinho assim, mas haja esperanças.

Por vezes o jornalismo cheira mal mas faz bem



Há jornalismo de merda (porque nem chega a ser jornalismo, nem nada que se pareça com tal), como isto. E há “jornalismo de investigação”, que por vezes vem da mesma escola que o primeiro e, por isso, deverá ser também ele incluído nessa mesma categoria?

Provavelmente eu seria a última pessoa a defender um canal como o CMTV, ou a TVI, ou qualquer outro que mediatizou, ou posso dizer chafurdou(?) no caso das mortes no Meco. Contudo, às vezes ponho-me a pensar se não tivesse sido esse "jornalismo de investigação" em que ponto estaríamos neste momento.
Vamos imaginar que os media limitavam-se a reportar este acidente fatal e não voltam a pegar no caso. Ignorando as denúncias de rituais similares em anos anteriores, as cenas de praxe testemunhadas nesse fim-de-semana pela vizinhança, o planeamento por escrito dos rituais, as específicas e rigorosas hierarquias das praxes da Lusófona, etc. Durante mais de um mês os únicos factos noticiáveis eram aquele primeiro relatório da polícia marítima e o interminável silêncio do sobrevivente.
Dá para pôr de lado, ou mesmo esquecer, um caso destes? Seria legítimo pedir aos pais das vítimas que se acomodassem, pelo menos por “uns meses”, com a justificação de "um acidente" (em tão estranhas circunstâncias)? Teriam eles, por si só, suficientes capacidades e meios para tentar obter mais informações nesta fase inicial? Teria o Ministério Público requerido a intervenção da Polícia Judiciária, quando só passado um mês das ocorrências é que se soube da abertura de um processo pelos primeiros e, nessa altura, da Procuradoria-Geral da República pouco mais se ouviu que: "não existem, por ora, indícios de que as mortes setenham devido à prática de crime"?
 

sexta-feira, fevereiro 07, 2014