A notícia da ameaça de greve de fome por parte de uma família da região da Andaluzia (Espanha) abria, na semana passada, um dos noticiários de um dos canais regionais de televisão. Parece que o casal (ele, ela e mais uma filha adolescente) sobrevivia com pouco mais de 600 euros mensais. Rendimento este, proveniente do salário da esposa, já que ele “suplicava” por um emprego. Daí a ameaça da greve de fome, daí a “reportagem-choque”... daí a minha perplexidade.
Os espanhóis têm, genericamente, salários muito superiores aos nossos, recaem sobre os produtos que adquirem uma menor carga fiscal e, consequentemente, podem ir a um Carrefour, a um Dia, a um Plus ou a um Lidl e qualquer bem (mais ou menos) essencial que comprem, custar-lhes-á menos - confirmei que há preços, dos mesmos produtos nas mesmas superfícies comerciais, escandalosamente díspares - que se o comprassem em Portugal, abastecem os seus carros de gasolina, numa qualquer Galp em território espanhol, a menos de 30 cêntimos o litro, não pagam portagens quando circulam em grande parte das suas auto-estradas... e ainda lhes sobram motivos para iniciar uma greve de fome. Estão a gozar connosco, não?
Os espanhóis têm, genericamente, salários muito superiores aos nossos, recaem sobre os produtos que adquirem uma menor carga fiscal e, consequentemente, podem ir a um Carrefour, a um Dia, a um Plus ou a um Lidl e qualquer bem (mais ou menos) essencial que comprem, custar-lhes-á menos - confirmei que há preços, dos mesmos produtos nas mesmas superfícies comerciais, escandalosamente díspares - que se o comprassem em Portugal, abastecem os seus carros de gasolina, numa qualquer Galp em território espanhol, a menos de 30 cêntimos o litro, não pagam portagens quando circulam em grande parte das suas auto-estradas... e ainda lhes sobram motivos para iniciar uma greve de fome. Estão a gozar connosco, não?
2 comentários:
A gozar?! Claro que sim. É a vingança deles. Corremos com os Filipes e agora eles mostram-nos aquilo que perdemos por tê-lo feito.
Se queres poupar uns trocos vais visitar “el nuestros hermanos “ e lá se vai o ditado “de Espanha não nos venha nem bom vento nem bom casamento”
Eheh..
Sou dos que acham que não nos fazia mal nenhum que os genes "filipianos" tivessem resistido a todo esse tempo. Esta recente viagem veio provar esse facto. Gosto do espírito daquela juventude, uma nova geração. São mais simpáticos, divertidos e tolerantes (com as guerrinhas regionais e clubísticas á parte) que nós.
Sinceramente, e ao contrário do que tinha ouvido previamente por cá, com estranhos avisos – por exemplo, como esconder bem o meu carro na garagem para evitar dissabores - à mistura, não senti em qualquer lugar, qualquer tipo discriminação pela minha nacionalidade. Antes pelo contrário...
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