terça-feira, março 31, 2009
sábado, março 28, 2009
quinta-feira, março 26, 2009
Serviço público, sim
O episódio d'"A Guerra", a série da RTP1 da autoria de Joaquim Furtado, de ontem, vem comprovar porque estamos perante uma das mais excepcionais séries documentais da televisão portuguesa. No final, aquele pormenor da queda da lágrima no casaco do pai do jovem militar homenageado não chegará certamente para demonstrar tamanha genialidade. Mas ajuda.
domingo, março 22, 2009
What causes homophobia?
What is it that makes a heterosexual man worry? I think it's because men know that deep down we have weak sales resistance. We'reconstantly buying shoes that hurt us, pants that don't fit right. Men think,"Obviously I can be talked into anything. What if I accidentally wander intosome sort of homosexual store, thinking it's a shoe store, and the salesmangoes, 'Just hold this guy's hand, walk around the store a little bit, see howyou feel. No obligation, no pressure, just try it. Would you like to see himin a sandal?'"
Seinfeld, Season III, Episódio 1
:D
sexta-feira, março 20, 2009
O informador toca sempre duas vezes
Entretanto Mário Machado foi detido. Há - o próprio e restantes amigos do PNR em geral e Fórum Nacional em especial - quem diga por saber demais, há - a PJ - quem diga por ter cometido alguns crimes, nomeadamente tentativa de homicídio. A verdade é que há uma estranha coincidência na sucessão dos dois acontecimentos - a revelação dos documentos e a detenção. Resta saber quem quererá beneficiar dela.
Para isto tomar proporções ainda mais divertidas era este enigma ser resolvido quando o informador voltar a apitar e escolher alguém igualmente pouco polémico e muito credível para passar mais informações bombásticas. E em vez de virem embrulhadas num cobertor, virem num bico de uma cegonha? Só por acaso, alguém tem por aí a morada do Cláudio Ramos?
quinta-feira, março 19, 2009
segunda-feira, março 16, 2009
A nossa Alexandra Solnado nunca vai conseguir atingir este nível
sexta-feira, março 13, 2009
O jogo dos estereótipos
Revi Elephant de Gus Van Sant. Convém referir o nome do realizador pois o nome da obra pode ser confundido com um telefilme da BBC, com o mesmo título, realizado por Alan Clark. Obra experimental, esta, que serviu de inspiração para fazer um filme (a sério) que retrata o tiroteio ocorrido no liceu de Columbine (EUA). Mas os dois filmes têm diferenças abissais.
Van Sant aproveita a ideia da visão pelas várias perspectivas e dos longos planos - os travellings - que acompanham as personagens, mas introduz-lhe uma característica mais contemplativa sobre os momentos que antecedem o massacre. Em vez de tentar procurar as causas daquelas mortes, Elephant é antes uma espécie de homenagem às vidas (que se perderam). Só um dos principais protagonistas acaba por sobreviver: o louro que - parecia até prever tais acontecimentos - termina o filme, tristíssimo, a contemplar a sua escola de fora, com a mão do pai sobre as suas costas. Redenção e/ou esperança?
O mais curioso deste filme americano é que segue o argumento de acordo com grande parte dos factos noticiados na altura mas depois “brinca” com alguns estereótipos básicos daquela realidade – os miúdos assassinos, no filme de Gus, gostam (e tocam) música clássica, é o exemplo mais descarado.
Muita gente deve ter levantado algumas questões com a ocorrência, esta semana, de um semelhante caso num liceu alemão: Que música ouviria Tim? Que jogos colocava na sua PlayStation? Ninguém questiona se o pai lhe dava tanto carinho como acesso às suas armas.
quarta-feira, março 11, 2009
Que karma!
Disseram-me que aqui há uns 35 anos, a revista "Século Ilustrado" promoveu um concurso em que oferecia uma iogurteira a quem fosse capaz de adivinhar as seguintes letras do seguinte desafio: "_ _ _ _ _ _ _ do Sporting". A população inteira escreveu nos cupôes a palavra "Coitado". E dez milhões ganharam, explicando assim porque não há nenhum lar português sem uma iogurteira. E o "Século Ilustrado" foi à falência.
domingo, março 08, 2009
Dia internacional das "parvas"*
(...) De certa forma, o destino das raparigas na casa dos trinta ou quarenta anos corre o risco de ser pior do que o meu. Quando casei, o que de mim se esperava, além da procriação continuada, era que passasse o dia a arrumar a casa, a cozinhar pratos requintados e a vigiar a despensa. Hoje, a estas tarefas vieram juntar-se outras. As mulheres modernas são também supostas ser boas na cama, profissionais competentes e estrelas nos salões. Mas isto é uma utopia.
(...) Sei que sou contra todas as injustiças e, entre elas, contra a ideologia que nos quer manter encerradas numa Casa de Bonecas. Ao longo dos anos, tenho ouvido de tudo, incluindo mulheres que dizem estar contra a emancipação feminina. Pensei então que não valia a pena perder tempo com tontas. Mais madura, considero hoje que o melhor é retirar-lhes o direito ao voto, o direito ao divórcio e a protecção legal contra a violência doméstica. Se gostam de ser escravas, que o sejam. Acabou-se o tempo das contemporizações. Quem luta, têm direitos; quem se resigna, fica de fora.
* Segundo Maria Filomena Mónica ("As mulheres portuguesas são parvas")
quinta-feira, março 05, 2009
Achtung baby!
Quando os melhores produtores alemães de música electrónica da actualidade - Modeselektor e Apparat - se juntam, o resultado - Moderat - só pode ser genial.
quarta-feira, março 04, 2009
domingo, março 01, 2009
O homem mais infeliz do mundo vai ser pai... outra vez
Vem aí a caminho o terceiro filho de Mário. Para quem desabafava que não gostava de ser pai, digamos que encarna muito bem até às últimas consequências esse papel paternal.
Antes desta novidade, em tempos, contou-me a sua mais recente aventura com uma colega da escola. Oito anos mais nova que ele, solteira, segundo ele, uma outsider face às outras “trintonas e quarentonas desinteressantes” colegas de turma. Envolveram-se num trabalho de grupo que os ajudou a aproximar, a trocar e-mails e a descobrir atracções e desejos que por outras formas mais dificilmente se revelariam. Oferecia-se para levá-la a casa e o inevitável acabou por acontecer numa dessas viagens: “Ela desviou a cabeça quando me ia despedir e beijamo-nos!”. Foi um período de felicidade para ambos, ela iludida que o teria só para si a curto prazo e ele, curiosamente, também. O tempo foi passando e ela já falava em casamento, mas ele não falava em divórcio... Daquilo que conheço do Mário, não me parece que ele seja homem para tomar “medidas extremas” que lhe façam mudar a radicalmente a sua vida, mesmo que ainda assim se considere o “o homem mais infeliz do mundo”.
Chegou o Verão (2008), as aulas terminaram e os encontros que já escasseavam, acabaram definitivamente antes das férias de Agosto. No regresso, ele tentou reacender o interesse enviando mails à sua amiga. Esta respondeu passadas duas ou três tentativas. Parece que tinha ido também de férias e terá conhecido um rapaz que assaltou, repentinamente, o seu palpitante coração. Que estava muito feliz, assim, com alguém a full-time. Mário ficou deprimido e desgostoso e, entretanto, fez mais um filho.
As pessoas enganam-se a primeira vez por ignorância, à segunda já é um pouco por parvoíce e à terceira fica em definitivo demonstrado como toda uma vida vivida inconscientemente pode ser uma sequência de erros.
Antes desta novidade, em tempos, contou-me a sua mais recente aventura com uma colega da escola. Oito anos mais nova que ele, solteira, segundo ele, uma outsider face às outras “trintonas e quarentonas desinteressantes” colegas de turma. Envolveram-se num trabalho de grupo que os ajudou a aproximar, a trocar e-mails e a descobrir atracções e desejos que por outras formas mais dificilmente se revelariam. Oferecia-se para levá-la a casa e o inevitável acabou por acontecer numa dessas viagens: “Ela desviou a cabeça quando me ia despedir e beijamo-nos!”. Foi um período de felicidade para ambos, ela iludida que o teria só para si a curto prazo e ele, curiosamente, também. O tempo foi passando e ela já falava em casamento, mas ele não falava em divórcio... Daquilo que conheço do Mário, não me parece que ele seja homem para tomar “medidas extremas” que lhe façam mudar a radicalmente a sua vida, mesmo que ainda assim se considere o “o homem mais infeliz do mundo”.
Chegou o Verão (2008), as aulas terminaram e os encontros que já escasseavam, acabaram definitivamente antes das férias de Agosto. No regresso, ele tentou reacender o interesse enviando mails à sua amiga. Esta respondeu passadas duas ou três tentativas. Parece que tinha ido também de férias e terá conhecido um rapaz que assaltou, repentinamente, o seu palpitante coração. Que estava muito feliz, assim, com alguém a full-time. Mário ficou deprimido e desgostoso e, entretanto, fez mais um filho.
As pessoas enganam-se a primeira vez por ignorância, à segunda já é um pouco por parvoíce e à terceira fica em definitivo demonstrado como toda uma vida vivida inconscientemente pode ser uma sequência de erros.
Luciana Abreu: yes, you can't go to Moscow!
Parece que não é desta que vamos mandar uma amostra do nosso melhor silicone para o euro festival! Os júris dos distritos nacionais, armados em sabichões, votaram em peso numa música simples, de cariz tradicional e muito bem composta e interpretada. Hereges! E agora, para além dos nossos emigrantes a residir em França, quem mais vai perceber que esta é uma das melhores músicas portuguesas levadas à eurovisão dos últimos 10 anos?
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