domingo, dezembro 16, 2018

Escolhas musicais de 2018 - álbuns


20. Hookworms - Microshift

19. Emma Ruth Rundle - On Dark Horses

18. SOPHIE - OIL OF EVERY PEARL's UN-INSIDES

17. The Beths - Future Me Hates Me

16. Robyn - Honey


15. Tropical Fuck Storm - A Laughing Death In Meatspace

14. La Secte Du Futur - Wounded Princes

13. Ice Baths - S/T

12. Idles - Joy as an Act of Resistance

11. Years & Years - Palo Santo


10. CEREMONY - EAST COAST

9. Dilly Dally - Heaven

8. Beach House - 7

7. Tirzah - Devotion

6. Low - Double Negative


5. Christine and the Queens - Chris

4. Troye Sivan - Bloom
 

3. Whispering Sons - Image
 O primeiro longa-duração dos belgas Whispering Sons usa a fórmula mágica do post-punk moderno, com inúmeros apontamentos góticos (a começar pela voz da vocalista Fenne Kuppens), para enfeitiçar os nossos sentidos. Obviamente que não são os Interpol de 2002 ou 2004, mas são bem mais interessantes que os Interpol dos úlltimos 10 anos.


2. Dj Healer - Nothing 2 Loose
 Tudo isto tem tanto de incrivelmente belo quanto de etéreo - ambientes celestes emparelhados com batidas minimalistas criam uma atmosfera tanto humana como angelical. Isto vindo de alguém que se desdobra em multiplas identidades, com a suas sonoridades a roçar a transcendência, ou seja, já estivemos mais longe de descobrir que Deus é um produtor alemão de música electrónica.

 

1. Rosalía - El Mal Querer
 O que há a acrescentar ao que se tem dito do fenómeno Rosalía? Tanta coisa, até porque (curiosamente) nem todas as publicações internacionais entenderam a verdadeira essência da "coisa". E qual é a verdadeira essência deste flamenco pop(ularizado)? Essencialmente que é possível reformular um género musical/dança com mais de cinco séculos, mantendo intacta toda a sua alma. São poucas as reinvenções musicais que se podem dar ao luxo de se gabar do mesmo.


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