“Acaba de caír um dos últimos bastiões heterossexuais no cinema, o western. O responsável é o realizador taiwanês Ang Lee (“A Tempestade de Gelo”, “O Tigre e Dagrão”) ...”
Assim começava o texto/crítica de Eurico de Barros (Diário de Notícias, 3/10/2005) por alturas do Festival de Veneza deste ano. O filme em questão chama-se “Brokeback Mountain” e acabou por ganhar o prémio máximo desse festival: o Leão de Ouro. Descrito pela crítica como o primeiro western gay, este filme conta uma história de amor homossexual entre dois cowboys no Estado de Wyoming, nos Estados Unidos, que tem início em 1963 e termina 20 anos depois e é protagonizado por Heath Ledger e Jake Gyllenhaal.
Assim começava o texto/crítica de Eurico de Barros (Diário de Notícias, 3/10/2005) por alturas do Festival de Veneza deste ano. O filme em questão chama-se “Brokeback Mountain” e acabou por ganhar o prémio máximo desse festival: o Leão de Ouro. Descrito pela crítica como o primeiro western gay, este filme conta uma história de amor homossexual entre dois cowboys no Estado de Wyoming, nos Estados Unidos, que tem início em 1963 e termina 20 anos depois e é protagonizado por Heath Ledger e Jake Gyllenhaal.
Trata-se de um filme que foge dos clichés habituais de películas com homossexuais e aprofunda a relação de dois homens aproximados pela solidão e pela natureza. Finalmente se fez um filme com homossexuais não estereótipado, sem ser um "histérico" manifesto gay ou a habitué história sobre a auto-repressão homossexual. Aleluia! Por outro lado, representa um desafio à figura do lendário e indomável vaqueiro “macho” americano, num local e numa altura em que se corria o risco de vida se tal sexualidade fosse revelada.
Por tudo isto e não é pouco, arrisco e digo: “Brokeback Mountain” é já um "amor de estimação", mesmo sem o ter visto e nem sequer ter estreia prevista (fala-se no final do ano para os EUA e no início do próximo para a Europa) nas salas de cinema.
"Trabalhei com o coração. O amor é igual para todos. Todos temos nossa Brokeback Mountain particular, um lugar para nos refugiarmos e encontrarmos o próprio passado". Ang Lee
Por tudo isto e não é pouco, arrisco e digo: “Brokeback Mountain” é já um "amor de estimação", mesmo sem o ter visto e nem sequer ter estreia prevista (fala-se no final do ano para os EUA e no início do próximo para a Europa) nas salas de cinema.
"Trabalhei com o coração. O amor é igual para todos. Todos temos nossa Brokeback Mountain particular, um lugar para nos refugiarmos e encontrarmos o próprio passado". Ang Lee
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