Aqui deixo um beijão e a minha resposta (feita à pressa) à B.I.T.C.H.
A revolução sexual trouxe coisas muito boas e uma delas é passarmos a encarar com carácter normativo a ideia de que uma mulher que goste tanto de sexo quanto um homem, não deixe de ser uma mulher, para ser uma ninfomaníaca ou uma “puta”. Portanto longe estamos dos tempos da censura moralista e dos ideais tradicionalistas da mulher domesticada e submissa ao seu homem, felizmente, “penso eu de que”. No entanto, o extremo disto também não me parece que seja a situação mais viável. Claro, o sexo é muito bom e a variedade, desde que em segurança (sempre!), nunca fez mal a ninguém! Agora é necessário perceber quando acaba a vontade e o desejo e começa a vulgaridade e a futilidade. E nestes assuntos da “sedução” desde há muito tempo para cá que as mulheres têm sido líderes e dado grandes lições ao sexo oposto. Por isso se o sexo feminino decidir agora enveredar por uma competição desenfriada, com os homens, pelo primeiro lugar na “corrida para a meta” da promiscuidade, as consequências disso podem ser nefastas. Perde-se muito do bom senso e da estabilidade que as mulheres dão a qualquer relação, bem como está em causa tudo aquilo que elas conquistaram no plano sexual (e não só) e que alcançaram com muita luta pela mudança de mentalidades.
Esta nova e revolucionária postura das mulheres face ao sexo, que à partida se julga ser mais um nível de emancipação, atenção, pois pode ser tão somente uma forma inconsciente de obsessão em tentar agradar os homens. E isto, para mim, tem um nome: submissão. Não tenho nada contra a submissão, como já disse por aqui, desde que seja por mútuo acordo e encarada como uma mera fantasia, mas NUNCA como uma regra imposta e inquestionável.