A propósito da nova campanha sensibilizadora para a sinistralidade nas nossas estradas, do Ministério da Administração Interna, contra o “excesso de velocidade”, com um avião cheio de criancinhas pelo meio...
Será tal causa suficiente para explicar a nossa desgraça nas estradas?
Concordo com quase todas as penalizações legais aplicadas no código da estrada, no que diz respeito ao “excesso de velocidade”, mas não consigo conduzir devagar. O facto de possuír um cadastro limpo, a nível de sinistros, com 10 anos de carta na categoria B e quase 4 anos na categoria A, não me dá o direito de cometer qualquer ilegalidade por excesso de velocidade, mas para além de enriquecer a minha companhia de seguros, tal sempre pode explicar alguma coisa... nem que seja a nível estatístico.
Eu conduzo nas estradas portuguesas. Actualmente faço em média cerca de 150 Km diários e continuo a achar que os verdadeiros assassinos em potência nas nossas estradas não mais os condutores que andam a pouco mais de 120 Km/H nas nossas auto-estradas e a pouco mais de 50 Km/H dentro das nossas localidades (informação adicional: segundo o Plano Nacional de Prevenção Rodoviária do MAI, a maioria dos acidentes dentro das localidades ocorrem por colisão e os acidentes com peões ocorrem durante o período nocturno), que aqueles que insistem em manter-se numa faixa à esquerda quando possuem uma faixa livre mais à direita, ou os que acham que o manípulo que sinaliza a mudança de direcção é um mero objecto de decoração do tablier, como o cd ou a santinha pendurados no espelho retrovisor, só para dar dois exemplos. Claro que um automobilista ou um motociclista que venha em “excesso de velocidade” e seja confrontado com uma destas “transgressões menores”, mais dificilmente conseguirá corrigir uma manobra. E quando a asneira antecedente é grande, o acidente torna-se inevitável, quer-se venha em “excesso de velocidade” a 60Km/H ou a 140Km/H, os estragos consequentes é que podem ser bem diferentes. Mas porque será que em tais situações o motivo apontado será sempre o “excesso de velocidade” e nunca uma “alergia crónica à faixa da direita” ou uma “mudança de direcção sinalizada por telepatia”, por exemplo?
Continuar a apontar a “causa do costume” como única justificação para a nossa alta taxa de sinistralidade, é o mesmo que dizer convictamente que o Benfica vai ter um início de época prometedor. Só acredita quem quer.
Será tal causa suficiente para explicar a nossa desgraça nas estradas?
Concordo com quase todas as penalizações legais aplicadas no código da estrada, no que diz respeito ao “excesso de velocidade”, mas não consigo conduzir devagar. O facto de possuír um cadastro limpo, a nível de sinistros, com 10 anos de carta na categoria B e quase 4 anos na categoria A, não me dá o direito de cometer qualquer ilegalidade por excesso de velocidade, mas para além de enriquecer a minha companhia de seguros, tal sempre pode explicar alguma coisa... nem que seja a nível estatístico.
Eu conduzo nas estradas portuguesas. Actualmente faço em média cerca de 150 Km diários e continuo a achar que os verdadeiros assassinos em potência nas nossas estradas não mais os condutores que andam a pouco mais de 120 Km/H nas nossas auto-estradas e a pouco mais de 50 Km/H dentro das nossas localidades (informação adicional: segundo o Plano Nacional de Prevenção Rodoviária do MAI, a maioria dos acidentes dentro das localidades ocorrem por colisão e os acidentes com peões ocorrem durante o período nocturno), que aqueles que insistem em manter-se numa faixa à esquerda quando possuem uma faixa livre mais à direita, ou os que acham que o manípulo que sinaliza a mudança de direcção é um mero objecto de decoração do tablier, como o cd ou a santinha pendurados no espelho retrovisor, só para dar dois exemplos. Claro que um automobilista ou um motociclista que venha em “excesso de velocidade” e seja confrontado com uma destas “transgressões menores”, mais dificilmente conseguirá corrigir uma manobra. E quando a asneira antecedente é grande, o acidente torna-se inevitável, quer-se venha em “excesso de velocidade” a 60Km/H ou a 140Km/H, os estragos consequentes é que podem ser bem diferentes. Mas porque será que em tais situações o motivo apontado será sempre o “excesso de velocidade” e nunca uma “alergia crónica à faixa da direita” ou uma “mudança de direcção sinalizada por telepatia”, por exemplo?
Continuar a apontar a “causa do costume” como única justificação para a nossa alta taxa de sinistralidade, é o mesmo que dizer convictamente que o Benfica vai ter um início de época prometedor. Só acredita quem quer.
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