Uma das coisas que nunca entenderei nesta vida é uma frase inteira dita pelo Vasco Pulido Valente. Outra é a gastronomia espanhola. Esta só tem a agravante de o “não ter que a gramar” ser sequer uma opção. Refiro-me a um português como eu que está em Madrid em trabalho e tem pouco tempo livre para procurar locais decentes para comer – e refiro-me aqueles que não se limitam a servir entradas ao preço de prato completo, vulgo tapas. Ok, sempre há os restaurantes para estrangeiros que não incluam os enchidos na sua dieta diária. Mas nem aqueles escapam às misturas difíceis de entranhar - às vezes mais na mente que no estômago, é certo. Ainda ontem ao jantar serviram-me uma posta de salmão grelhada com batata frita e o meu almoço foi despachado com uma sandes de atum e... pimento. Podia ter sido tomate, mas aí já não seria tão surpreendente, pois ainda nessa mesma manhã tinha visto uma madrilena a fazer de uma torrada barrada com tomate cru, e completamente ensopada em azeite, o seu pequeno-almoço.
1 comentário:
Mas fiquei fã do el pacharán!
Enviar um comentário