Mais que a estranha cumplicidade entre os grupos de manifestantes, o que mais me impressionou naquela paródia do passado sábado foi terem utilizado crianças como meio de impacto, obrigando-as a envergar cartazes com causas que desconhecem ou que não têm opinião (conscientemente) formada. Tudo isto vindo de adultos que usam o argumento do "superior interesse da criança" sempre que são confrontados com algo que vá contra o seu mundo muito certinho e perfeitinho.
"Ravelstein", no livro de Saul Bellow, diz qualquer coisa assim: por vezes os jovens têm que ser curados dos equívocos desastrosos e das "irrealidades estereotipadas" que lhes foram impostas por pais mentecaptos.
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