É a vida complicada do típico condutor português: metem-se por estradas que não conhecem, perdem-se e depois
têm que pedir uma orientação à primeira pessoa que encontram. Isto chega
a ser um problema tão comum que, para o efeito, em certos locais, já há
postos fixos de informações!
quinta-feira, março 28, 2013
terça-feira, março 26, 2013
quarta-feira, março 20, 2013
Aren't you somethin' to admire?
cause your shine is somethin' like a mirror
And I can't help but notice, you reflect in this heart of mine
If you ever feel alone and the glare makes me hard to find
Just know that I'm always parallell on the other side...
And I can't help but notice, you reflect in this heart of mine
If you ever feel alone and the glare makes me hard to find
Just know that I'm always parallell on the other side...
domingo, março 17, 2013
terça-feira, março 12, 2013
Office
Sempre tive
alguma curiosidade em saber o que as pessoas pensaram no momento em que lhes
apareceu à frente um dos carros do Google Street View, com todos aqueles apetrechos
em cima, os tais que andaram há alguns anos atrás a fotografar as nossas
estradas e nos apanharam em situações pouco prestigiantes.
Um dos meus
colegas disse-me que a primeira coisa que lhe passou pela cabeça era de que se
tratava de um carro a anunciar uma tourada. Só que depois pensou (e viu) melhor
e concluiu que não fazia muito sentido haver touradas na Buraca. Pelo menos
daquelas com touros a sério.
sexta-feira, março 08, 2013
Bestas de facto
Nesta reportagem (dividida em 3 partes) da Vice ficamos a conhecer um pouco melhor alguns dos principais passatempos dos habitantes de Cabul (e arredores), a capital do Afeganistão. Para além de terem reactivado um dos desportos nacionais, o Buzkashi - algo idêntico ao Pólo mas, em vez de uma bola, joga-se com a carcaça de uma cabra sem cabeça -, as apostas em lutas entre animais gozam actualmente de uma enorme popularidade entre os afegãos. E não se ficam pelas tradicionais lutas de cães... Nem uma espécie de pardalito escapa!
Parece que o processo de democratização (ou diria ocidentalização?) do Afeganistão neste período pós-talibã e início do processo de retirada das tropas internacionais passa mais pela satisfação de certos vícios masculinos, do que propriamente pelo esforço em começar a combater as discriminações contra as mulheres (basta ouvir algumas das intervenções dos protagonistas ao longo da reportagem) ou qualquer tentativa de controlar o narcotráfico (o regime talibã tinha imposto a proibição da produção de ópio, neste momento o Afeganistão já é o principal fornecedor de ópio e heroína para todo o mundo).
Penso que ainda não é caso para dizer: “voltem, talibãs, estão perdoados!”, tanto que estes limitavam-se a justificar a proibição deste tipo de divertimentos com a imoralidade e eu acho que isto é só pura estupidez. Mas de facto, diferenças culturais à parte, há gente que parece mesmo ter a violência entranhada nos seus génes, portanto, já não há “cura” possível.
terça-feira, março 05, 2013
O golpe contra a Galp
Já nem há uma
segunda-feira digna desse nome sem que os nossos “telejornais” façam uma
reportagem sobre a alteração semanal de preços dos combustíveis em Portugal. A
gasolina pode subir ou descer que o resultado da peça é sempre o mesmo: as
mesmas perguntas e as mesmas indignações dos entrevistados. Consta que a
solução passa por utilizar os postos de abastecimento low-cost, sobretudo
aqueles com marca de hipermercado. Chego a ouvir alguém a jurar vingança: “Galp,
nunca mais!”.
Ri-me. Portanto a
revolta face à variação sistemática no preço dos combustíveis tem um nome. E
esse nome por acaso “só” é a única fornecedora de combustível dos postos de
abastecimento portugueses. A Petrogal/Galp é a única entidade a fazer a
refinação (transformação do crude em combustível, energia, outros produtos) em
território nacional, o que faz dela a única fornecedora do produto em Portugal.
Isto transforma todas as outras gasolineiras em revendedoras e/ou
distribuidoras dos seus produtos. O resultado final, com o qual abastecemos os
nossos carros, só se destingue numa característica: os aditivos. E o respectivo
preço – como a Galp, a Repsol ou a BP não têm produtos/marcas de hipermercado
para promover, que interesse têm em diminuir preços?
Muitos portugueses
continuarão a acreditar que ao abastecer os seus carros num outro posto não-Galp
estarão a lesar aquela empresa, pelo menos até ao dia em que constatarem pelos
seus próprios olhos que o camião cisterna que abastece a sua bomba predilecta do
Jumbo, do Pingo Doce ou do Intermarché é exactamente o mesmo que vai encher os
depósitos da Galp mais próxima e tem exactamente a mesma origem (Sines ou Matosinhos,
passando depois ou não pelo centro de logística em Aveiras de Cima, via CLC). Se
ainda assim restar dúvidas, nada como entender a coisa pela perspectiva financeira.
Portanto o pior
está para vir. Sobretudo quando descobrirem que a única forma de lutar contra as
consequências de um negócio monopolizado, com fortes indícios de cartel/conluio
de preços (apesar da autoridade que analisou o caso ter dito que nem por
sombras) e altamente taxado pelo nosso estado, passa por deixar o carro em casa
e pegar na bicicleta ou apanhar o transporte público (se não tiver em greve,
claro).
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