quarta-feira, outubro 29, 2014
terça-feira, outubro 28, 2014
Mistéeeerio
É claro que o CM
só está mesmo muito preocupado com o dinheiro que o novo euromilionário anda a
perder e não está nada interessado em lhe espicaçar a vidinha toda.
É
claro que o CM só está mesmo muito preocupado com o dinheiro que o novo
euromilionário anda a perder e não está nada interessado em lhe
espicaçar a vidinha toda.
- See more at: http://forum.autohoje.com/off-topic/189-euromilhoes.html#post1068199935
- See more at: http://forum.autohoje.com/off-topic/189-euromilhoes.html#post1068199935
É
claro que o CM só está mesmo muito preocupado com o dinheiro que o novo
euromilionário anda a perder e não está nada interessado em lhe
espicaçar a vidinha toda.
- See more at: http://forum.autohoje.com/off-topic/189-euromilhoes.html#post1068199935
- See more at: http://forum.autohoje.com/off-topic/189-euromilhoes.html#post1068199935
segunda-feira, outubro 27, 2014
Da beleza da costa alentejana fora de época e das estradas de alcatrão
A pedalar e a caminhar, por entre
caminhos pedestres, bravios e dunares assim se fez a minha última incursão à
costa vicentina.
Com algum tempo disponível (nem
lhe chamaria férias), já longe das grandes concentrações de veraneantes, em época
baixa (a carteira agradece, sobretudo desde que a zona foi descoberta pelos
especuladores imobiliários e não só), mas com a temperatura em alta, lá fui eu
rumo a sul.
Há uma estrada de terra que
acompanha paralelamente quase toda a velhinha estrada secundária entre Sines e
Porto Covo, onde é logo possível encontrar pequenos e secretos paraísos
balneares. Basta, para isso, estar atento e descer pelas várias “escadas
naturais” que a força daquele mar foi construindo ao longo dos anos, sobretudo,
sempre que foi arremessando grandes pedras contra a ravina. Alguns quilómetros
mais adiante, antes de chegar a Porto Covo, esses meios de descida tornam-se mais
seguros e recomendáveis a todos os visitantes, ou pelo menos aqueles que
estejam dispostos a descer e (sobretudo) a subir umas boas dezenas de degraus.
Por aí, as praias já ganham nome e até uma placa de azulejo. Ainda assim, até
elas estavam praticamente desertas ao meio de uma manhã, atipicamente quente,
de meados de Outubro.
Desci até ao bairro piscatório de
Porto Covo para aceder à outra margem. Atravessei, para tal, um pequeno riacho
que desagua no mar. Depois de uma íngreme subida, já lá no alto a vista é
antagónica, de um lado é difícil não reparar nos contrastes do azul do mar com
as marcas de civilização industrial de Sines, do outro, a bela Ilha do
Pessegueiro, perdida algures no passado.
A estrada de terra batida que
acompanha a costa - e que nos leva até a mais uma praia deserta (não assim tão
distante da zona mais frequentada, só separadas por um vasto aglomerado de
rochas) – acaba junto de uma estrada alcatroada. É esta que passa pelo parque
de campismo da Ilha do Pessegueiro e acaba junto ao velho forte com o mesmo
nome. Depois, novamente uma estrada de terra e (esta) em óptimas condições
continua o caminho para sul, sempre com o mar no horizonte.
Aquele caminho leva a outros - uns
que me levam, por engano, a habitações particulares, outros que levam a
miradouros improvisados. Assim é até se começar a avistar um sistema de dunas
de grandes dimensões que me levou até à zona dos Aivados. Até lá o percurso
fez-se penosamente por entre estradas de areia ou pelos desníveis típicos de um
sistema dunar. Pelo caminho descobri mais algumas praias secretas, ornamentadas
em toda a sua extensão por um longo caminho de pedras arredondadas e de todos
os tamanhos. Uma frequentada por alguns surfistas, outra por pescadores locais
e as restantes por quem as quisesse descobrir.
Para regalo dos meus olhos, dos
Aivados ao Malhão, a paisagem não muda muito. Tirando o facto de nunca ter
encontrado uma zona de dunas que se assemelhasse tanto a um deserto, com toda a
sua infinitude e magnificência, como aquela que abraça o Malhão.
Não fui a um deserto africano, mas
com o calor “moderado” alentejano e algum espírito de sacrifício e de
insignificância perante o que me rodeava, já deu para transformar umas “férias”
fora de época numa espécie de viagem espiritual.
domingo, outubro 05, 2014
Até que a morte (ou a verdade) os separe
Um casamento pode
ser uma farsa ou uma armadilha, ou ambas as coisas, ao mesmo tempo. Como o caso
de “Gone Girl” (“Em Parte Incerta”). Mas esta história é tão recambolesca - já há algum tempo que não via um twist que
me deixasse boquiaberto por vários segundos - que faz-nos pensar exclusivamente
neste casamento, em particular, quando ela podia ensinar-nos mais qualquer
coisa do que podem ser alguns casamentos de “fachada” dos tempos modernos. Nesse
sentido, fica, no entanto, bem patente o poder de influência da comunicação
social na construção do embuste.
Aquele deve ser
mesmo um dos poucos defeitos deste último filme de David Fincher (acredito que o
“best-seller” de Gillian Flynn, em que o filme se inspira, haja mais espaço e
tempo para aquelas personagens ganharem uma maior profundidade e, sobretudo, identificação
por parte dos leitores), porque o resto, é entretenimento puro – diálogos
inspirados e bem humorados, twists consecutivos mas convenientemente suportados,
uma banda sonora (Trent Reznor dos Nine Inch Nails e Atticus Ross) de arrepiar
a espinha e Rosamund Pike (excelente surpresa e até em modo “voz-off” ela soube
iludir)... E o bom cinema também é isto.
quarta-feira, outubro 01, 2014
Gidge
Ambiental,
minimalista e, curiosamente, em partes, muito dançável... Basta imaginarmos um
cruzamento espontâneo entre Burial e John Talabot e o resultado pode
ser esta "pequena" maravilha.
Ambiental,
minimalista e, curiosamente, em partes, muito dançável. Imaginem um
cruzamento espontâneo entre Burial e John Talabot e o resultado bem que
podia ser esta "pequena" maravilha. - See more at:
http://forum.autohoje.com/off-topic/125057-musica-os-discos-de-2014-a.html#post1068154443
Subscrever:
Mensagens (Atom)