Vi recentemente um episódio da série “Sexo na Cidade”, que se chamava “Boy, Girl, Boy, Girl...”, em que a principal protagonista da série, a Carrie, andava a curtir com um rapazinho bem mais novo do que ela. Tal não a incomodava, nem às suas três amigas mais chegadas e sempre presentes na série. No entanto, o moço, mais tarde, conta-lhe que antes de ela, houve um ele e aí foi quase o fim do mundo... Era bissexual, portanto. E isso já fazia toda a diferença, mais uma vez: tanto para ela, como para as amigas, excepto para a Sam, claro, a personagem mais liberal da série. Depois de ouvir alguns conselhos das amigas, a cabeça de Carrie ficou ainda mais baralhada e nem mesmo depois de o seu recente boyfriend ter-lhe explicado que não se sentia atraído por sexos, mas sim por pessoas e que naquele momento só tinha olhinhos para ela, a loirinha ficou convencida.
Ambos vão a uma festa de aniversário de um amigo do rapaz e aonde ela acaba por conhecer o ex-namorado dele e mais uma série de amigos deles, tudo bissexual (diz que é uma coisa que se pega!). Um desses amigos é, imagine-se, a Alanis Morissette (já a vi fazer de Deus, agora interpreta uma amiga freak – estava ainda no seu período de cabelo extra-longo e de regresso da sua viagem espiritual à India - bissexual, next?)! No final do episódio, Carrie, o namorado e os seus "novos amigos", terminam todos sentados no chão, entretidos com o “jogo da garrafa”. E no que consiste este jogo? É simples: alguém roda uma garrafa no chão e esta ao parar, indicará quem a rodou irá beijar (rimou... mas foi sem intenção). Chega a vez da nossa "Alanis" e quem lhe calha? A nossa Carrie, óbvio. E ela aceita? Pois claro que não, mas a “cantora” avança e dá-lhe uma grande beijoca... a actriz principal nem mexe os lábios. Sente-se incomodada, envergonhada e desiste do jogo, dizendo que vai sair para comprar tabaco (típico!). The end.
Um episódio que começou com uma interessante alusão à confusão dos géneros e à nossa predisposição para a dualidade masculina/feminina, ao ponto de Carrie perguntar: “se podermos aproveitar o melhor do outro sexo, tornando-o nosso, o sexo oposto torna-se obsoleto?”, mas que depois acaba só por propagandear uma mensagem assustadora desta nova geração (representada pelo o novo namorado) que aí vem, a que ela denominou: “geração bi”.
É triste que tenham transformado a Carrie em tão preconceituosazita personagem. Uma suposta nova-iorquina toda modernaça em que os únicos desvios à sexualidade normalizada com que (con)vive, limita-se a um simpático amigo homossexual, carequinha, rechonchudinho e cheio de tiques... parece-me pouco.
Mas o que mais me traumatizou foi aquele beijo. Foda-se! Quem é que recusa um beijo da Morissette?! Nem que seja, e em última instância, uma boa razão para que ela feche a boca e pare de cantar.
Ambos vão a uma festa de aniversário de um amigo do rapaz e aonde ela acaba por conhecer o ex-namorado dele e mais uma série de amigos deles, tudo bissexual (diz que é uma coisa que se pega!). Um desses amigos é, imagine-se, a Alanis Morissette (já a vi fazer de Deus, agora interpreta uma amiga freak – estava ainda no seu período de cabelo extra-longo e de regresso da sua viagem espiritual à India - bissexual, next?)! No final do episódio, Carrie, o namorado e os seus "novos amigos", terminam todos sentados no chão, entretidos com o “jogo da garrafa”. E no que consiste este jogo? É simples: alguém roda uma garrafa no chão e esta ao parar, indicará quem a rodou irá beijar (rimou... mas foi sem intenção). Chega a vez da nossa "Alanis" e quem lhe calha? A nossa Carrie, óbvio. E ela aceita? Pois claro que não, mas a “cantora” avança e dá-lhe uma grande beijoca... a actriz principal nem mexe os lábios. Sente-se incomodada, envergonhada e desiste do jogo, dizendo que vai sair para comprar tabaco (típico!). The end.
Um episódio que começou com uma interessante alusão à confusão dos géneros e à nossa predisposição para a dualidade masculina/feminina, ao ponto de Carrie perguntar: “se podermos aproveitar o melhor do outro sexo, tornando-o nosso, o sexo oposto torna-se obsoleto?”, mas que depois acaba só por propagandear uma mensagem assustadora desta nova geração (representada pelo o novo namorado) que aí vem, a que ela denominou: “geração bi”.
É triste que tenham transformado a Carrie em tão preconceituosazita personagem. Uma suposta nova-iorquina toda modernaça em que os únicos desvios à sexualidade normalizada com que (con)vive, limita-se a um simpático amigo homossexual, carequinha, rechonchudinho e cheio de tiques... parece-me pouco.
Mas o que mais me traumatizou foi aquele beijo. Foda-se! Quem é que recusa um beijo da Morissette?! Nem que seja, e em última instância, uma boa razão para que ela feche a boca e pare de cantar.
1 comentário:
Pá, são postas muito grandes e um gaijo depois num consegue fazer a digestão, não obstante.
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