Regresso após ter terminado o meu processo de compra de casa. Foi um período fértil em novos conhecimentos. Como se costuma dizer, está-se sempre a aprender e eu, de facto, aprendi muito neste último mês. Acima de tudo em assuntos imobiliários e em matéria de confiança e credibilidade. Quando tiver algum tempo aprofundo mais qualquer coisa sobre o assunto. Por agora, fico-me só por isto:
A procura de uma casa é um processo muito semelhante á procura de uma pessoa para a nossa vida. Quando se faz uma visita a um imóvel, o seu aspecto exterior é muito importante e faz com que fiquemos logo com uma opinião generalizada de como é a casa no seu todo, mas no entanto e tal como as pessoas, depois o seu interior acaba, sempre, por nos revelar algumas surpresas, boas ou más. E não nos podemos esquecer que é lá dentro que vamos habitar.
Chegou a haver dias que visitei mais de cinco imóveis num só dia e como se pode imaginar, não é fácil memorizar todas as características de cada casa e por tal, chegava a tirar alguns apontamentos dos pormenores mais importantes para mais tarde poder fazer comparações. No entanto, não deixava ser curioso que quando saía de um imovel após a visita, conseguia com muita facilidade fazer uma análise muito prática do que tinha acabado de ver. No fundo, tudo se resumia a um gostei/não gostei. Não era necessário reflectir e, afinal de contas, não era necessário sequer ponderar os prós e os contras. Mas para além desta avaliação primária, havia todo um processo de criação de ideias que se fazia depois, já longe do meu campo visual, a nível do inconsciente. Com o conhecimento de pessoas acontece exactamente o mesmo, o primeiro contacto é fundamental na criação da nossa opinião acerca dela e quando saímos de junto dela, o nosso subconsciente trata do resto.
Isto, obviamente, permite a criação de ilusões sem limites. Basicamente quando uma casa me interessava, o que fazia posteriormente era ver-me dentro dela, habitá-la. E neste plano imaginário, tudo é irreal, sobretudo as áreas. Assim sendo, uma sala que na verdade tinha uns 26m2 cresce pelo menos mais uns 10m2 na nossa imaginação. Também há a questão dos detalhes: se uma pequena racha numa parede pode desgraçar por completo a avaliação global de uma casa, também aquele sinalzito na testa daquela pessoa, transforma-se, em segundos, numa verruga de proporções assustadoras.
Sou realista e tenho consciência que as casas, tal como as pessoas, poderão não ser para toda a vida, mas já que temos essa possibilidade de as escolher, que façamos o melhor e para o mais longo tempo possível. Por isso há que ser selectivo, mas atenção, com uns certos limites! Pois tal como dizia um dos agentes imobiliários que me mostrou casas: “se as pessoas não são perfeitas como querem encontrar uma casa nessas condições?”.
A procura de uma casa é um processo muito semelhante á procura de uma pessoa para a nossa vida. Quando se faz uma visita a um imóvel, o seu aspecto exterior é muito importante e faz com que fiquemos logo com uma opinião generalizada de como é a casa no seu todo, mas no entanto e tal como as pessoas, depois o seu interior acaba, sempre, por nos revelar algumas surpresas, boas ou más. E não nos podemos esquecer que é lá dentro que vamos habitar.
Chegou a haver dias que visitei mais de cinco imóveis num só dia e como se pode imaginar, não é fácil memorizar todas as características de cada casa e por tal, chegava a tirar alguns apontamentos dos pormenores mais importantes para mais tarde poder fazer comparações. No entanto, não deixava ser curioso que quando saía de um imovel após a visita, conseguia com muita facilidade fazer uma análise muito prática do que tinha acabado de ver. No fundo, tudo se resumia a um gostei/não gostei. Não era necessário reflectir e, afinal de contas, não era necessário sequer ponderar os prós e os contras. Mas para além desta avaliação primária, havia todo um processo de criação de ideias que se fazia depois, já longe do meu campo visual, a nível do inconsciente. Com o conhecimento de pessoas acontece exactamente o mesmo, o primeiro contacto é fundamental na criação da nossa opinião acerca dela e quando saímos de junto dela, o nosso subconsciente trata do resto.
Isto, obviamente, permite a criação de ilusões sem limites. Basicamente quando uma casa me interessava, o que fazia posteriormente era ver-me dentro dela, habitá-la. E neste plano imaginário, tudo é irreal, sobretudo as áreas. Assim sendo, uma sala que na verdade tinha uns 26m2 cresce pelo menos mais uns 10m2 na nossa imaginação. Também há a questão dos detalhes: se uma pequena racha numa parede pode desgraçar por completo a avaliação global de uma casa, também aquele sinalzito na testa daquela pessoa, transforma-se, em segundos, numa verruga de proporções assustadoras.
Sou realista e tenho consciência que as casas, tal como as pessoas, poderão não ser para toda a vida, mas já que temos essa possibilidade de as escolher, que façamos o melhor e para o mais longo tempo possível. Por isso há que ser selectivo, mas atenção, com uns certos limites! Pois tal como dizia um dos agentes imobiliários que me mostrou casas: “se as pessoas não são perfeitas como querem encontrar uma casa nessas condições?”.
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