Logo no início do curto vídeo caseiro, ouve-se a voz de uma rapariga com um nítido sotaque do norte:
- Não se vê que é ieu... Ah pois não!
Numa cama vê-se, a meia-luz, uma rapariga (nua) ajoelhada a fazer (qualquer coisa semelhante a, mas que eu nunca denominaria) sexo oral a um rapaz, enquanto este a filma.
Ela faz uma pausa nunca deslargando o pénis semi-erecto do rapaz. O diálogo continua:
- Nãoe... – ouve-se a voz do rapaz, também com um sotaque claramente nortenho - ... Ohh, mas aprobeita e chupa mesmo! – continua ele, com um tom de voz mais imperativo.
E ela “chupa”.
- Assim biêsse que és tu! Posso tirare?? – Continua ele, no momento que entende-se melhor o contexto da “mise-en-scene” (lol).
O que ela tem na mão é o que se vê no video. O que ele tem na mão é, afinal, um telemóvel. Ela nem percebe que está a ser filmada e concentra todos os seus receios na possibilidade de ele poder vir a tirar-lhe a foto e, pior, que se veja o seu rosto (enquanto lhe faz sexo oral). Os silêncios e este curto diálogo são constantemente interrompidos pelos “berros” de um “relatador” de futebol durante a transmissão de um jogo na TV. (Penso que era importante acrescentar este detalhe da “banda sonora”.)
- Não sei se debes. – diz ela. E sorri, sem nunca deixar de fazer o que estava a fazer. E estava a fazer tudo muito mal, porque nem a melhor porno-star conseguirá “chupar” decentemente ao mesmo tempo que ri e posa para uma foto.
- Mas com’é que é, posso tirar ou não?
- O qu’é que vais fazer com a fotografia? – questiona ela, sem nunca parar de sorrir e abandonar a sua pose mais fotogénica.
- Oh... é para guárdar’né?!
- Mas não é para mostrar a ninguêim, han?!
- Sim... mas tens que chupar mesmo! – E ela continua a “chupar” (mal). Mais uma pausa e diz:
- Desde que não se beija a minha cara.
E ela continua, sorrindo sempre...
O macho para se assumir como tal, perante ele e, fundamentalmente, perante os outros (machos) – o facto de o video ter chegado à minha caixa de correio, ou seja, ter tido uma exposição pública, pode explicar esse facto - engana a fêmea e esta, interpreta bem e sem contrariar o seu papel de enganada.
No ano 2143 este vídeo vai passar no canal National Geographic. Isto se em 2143 ainda houver National Geographic e se, até lá, a espécie humana evoluir alguma coisa.
- Não se vê que é ieu... Ah pois não!
Numa cama vê-se, a meia-luz, uma rapariga (nua) ajoelhada a fazer (qualquer coisa semelhante a, mas que eu nunca denominaria) sexo oral a um rapaz, enquanto este a filma.
Ela faz uma pausa nunca deslargando o pénis semi-erecto do rapaz. O diálogo continua:
- Nãoe... – ouve-se a voz do rapaz, também com um sotaque claramente nortenho - ... Ohh, mas aprobeita e chupa mesmo! – continua ele, com um tom de voz mais imperativo.
E ela “chupa”.
- Assim biêsse que és tu! Posso tirare?? – Continua ele, no momento que entende-se melhor o contexto da “mise-en-scene” (lol).
O que ela tem na mão é o que se vê no video. O que ele tem na mão é, afinal, um telemóvel. Ela nem percebe que está a ser filmada e concentra todos os seus receios na possibilidade de ele poder vir a tirar-lhe a foto e, pior, que se veja o seu rosto (enquanto lhe faz sexo oral). Os silêncios e este curto diálogo são constantemente interrompidos pelos “berros” de um “relatador” de futebol durante a transmissão de um jogo na TV. (Penso que era importante acrescentar este detalhe da “banda sonora”.)
- Não sei se debes. – diz ela. E sorri, sem nunca deixar de fazer o que estava a fazer. E estava a fazer tudo muito mal, porque nem a melhor porno-star conseguirá “chupar” decentemente ao mesmo tempo que ri e posa para uma foto.
- Mas com’é que é, posso tirar ou não?
- O qu’é que vais fazer com a fotografia? – questiona ela, sem nunca parar de sorrir e abandonar a sua pose mais fotogénica.
- Oh... é para guárdar’né?!
- Mas não é para mostrar a ninguêim, han?!
- Sim... mas tens que chupar mesmo! – E ela continua a “chupar” (mal). Mais uma pausa e diz:
- Desde que não se beija a minha cara.
E ela continua, sorrindo sempre...
O macho para se assumir como tal, perante ele e, fundamentalmente, perante os outros (machos) – o facto de o video ter chegado à minha caixa de correio, ou seja, ter tido uma exposição pública, pode explicar esse facto - engana a fêmea e esta, interpreta bem e sem contrariar o seu papel de enganada.
No ano 2143 este vídeo vai passar no canal National Geographic. Isto se em 2143 ainda houver National Geographic e se, até lá, a espécie humana evoluir alguma coisa.
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