Mas têm momentos em que são possuídos pelos Gnarls Barkley, a mistura fica estranha e não tão genial. É a minha opinião, claro. Mesmo assim, os produtores da música mais viciante dos Século XXI, que tem pelo nome de "Toxic" (Britney Spears), fizeram um dos melhores discos Pop que ouvi este ano.
sexta-feira, maio 29, 2009
quinta-feira, maio 28, 2009
Já os estou a ver no Parlamento a insultar os colegas dos outros partidos: VOCÊ É UM ANALFABETO DIGITAL, UM MÍOPE VIRTUAL, UM LEPROSO COM 0 BYTES..
Este partido tem potencial para acabar com aquelas convenções chatas e passar a organizar net meetings com menos discursos e mais slides de powerpoint, com muitos gráficozinhos que vão deixar a oposição crashada - pelo menos até estes se lembrarem de contratar hackers formados na escola do Tó-Zé Brito.
quarta-feira, maio 27, 2009
sexta-feira, maio 22, 2009
quinta-feira, maio 21, 2009
terça-feira, maio 19, 2009
sábado, maio 16, 2009
E pronto, lá ganhou o Harry Potter norueguês!
O problema é que o Kremlin preferia a islandesa - que por acaso era lindíssima - logo, ir agora festejar para as ruas de Moscovo com uma t-shirt da D&G de número abaixo e de bracinhos no ar, é espancamento certo.
O sistema de pontuações foi alterado e Andorra acabou por dar a pontuação máxima à música espanhola, que por acaso se não acabou com esses 12 pontos, andou por lá muito perto.
Por cá, a comunidade moldava acabou de dobrar os lucros deste mês da PT.
Estão todos de parabéns, portanto.
sexta-feira, maio 15, 2009
A Petição
Parece que não fui o unico a ficar indignado com esta notícia. Para quem também acha que essa história de mudar de orientação sexual também não faz lá muito sentido, pode assinar uma petição online dirigida à Ordem dos Médicos.
Este parágrafo resume (quase) tudo o que está em debate:
Como técnicos de Saúde Mental, não ignoramos o sofrimento psicológico de muitas pessoas LGBT, mas consideramos que ele não é resultante dos seus comportamentos, afectos ou identidades, antes é determinado por um contexto social marcado pela homofobia que se revela discriminatório. Neste sentido, consideramos que esse sofrimento resulta da interiorização de mensagens sociais negativas e que cabe aos técnicos de Saúde Mental reduzir a dissonância entre o peso destas mensagens interiorizadas e os sentimentos dessas pessoas, favorecendo a auto-aceitação, afirmação e validação da sua orientação sexual e da sua identidade sexual.
quarta-feira, maio 13, 2009
Para além do futebol eu gosto de... fazer fintas, marcar cantos... e estar na baliza!
A RTP1 acabou de passar, em horário nobre, uma reportagem sobre a influência de um pai na educação futebolística dos seus dois filhos gémeos.
O incentivo à prática desportiva desde o berço não é criticável, no entanto, a manipulação e excessiva pressão sobre aquelas crianças já me parece, no mínimo, polémica.
Pais e filhos sonham com um futuro brilhante e "ronaldesco". Resta saber se um puto daquela idade, completamente influenciado e manipulado pelos objectivos do pai - o facto deste pai ser empresário de futebol e ex-jogador profissional lesionado em início de carreira pode explicar tanto - terá sonhos próprios.
Pais e filhos sonham com um futuro brilhante e "ronaldesco". Resta saber se um puto daquela idade, completamente influenciado e manipulado pelos objectivos do pai - o facto deste pai ser empresário de futebol e ex-jogador profissional lesionado em início de carreira pode explicar tanto - terá sonhos próprios.
E isto tanto se aplica aos pais que vêem um "génio da bola" em cada bébé com um certo jeito para dar chutos numa bola de detergente da máquina de lavar roupa, como aos outros pais que "obrigam" as suas crianças a cantarem até de madrugada, num programa de TV de caça-talentos.
sábado, maio 09, 2009
Se isto não é sinal de armagedão não sei o que seja
Acompanhem-me no raciocínio, por favor. Toda a gente sabe que a cantora Rihanna levou nas trombas do Chris Brown e que o cantor TT é o Chris Brown do R&B português. Ora agora se o Nuno Guerreiro diz que também foi vítima de violência doméstica, isto, bem deduzido, "só" faz dele a nossa Rihanna (ainda por cima o corte de cabelo é idêntico).
Mas a má notícia é revelada, também, esta semana, quando aparece pela net uma série de fotos de uma sessão privada, onde a cantora de “Umbrella” surge toda descascada e em poses sensuais. Portanto, pela sequência destas ligações e acontecimentos, nos próximos dias, podemos temer o pior.
Mas a má notícia é revelada, também, esta semana, quando aparece pela net uma série de fotos de uma sessão privada, onde a cantora de “Umbrella” surge toda descascada e em poses sensuais. Portanto, pela sequência destas ligações e acontecimentos, nos próximos dias, podemos temer o pior.
quinta-feira, maio 07, 2009
terça-feira, maio 05, 2009
Tratamentos para alterar a mentalidade de alguns psiquiatras não são uma coisa do passado, mas bem que podiam ser do presente e do futuro
A edição do passado sábado do Público veio com uma notícia de duas páginas sobre os tratamentos para alteração da orientação sexual. O texto (“Tratamentos para alterar orientação sexual não são uma coisa do passado”) da jornalista Andreia Sanches vem acompanhado com declarações de vários terapeutas, onde todos eles debruçam-se sobre este assunto polémico. Só que no meu entender é logo aqui que reside toda a incoerência do problema: o assunto não chega a ser polémico pois é descabido, ou mesmo, absurdo. Mas, ainda assim, tento compreender as boas intenções daquelas palavras.
Dizer que há um estudo recente onde se revela que 17% dos profissionais de saúde mental britânicos assumiu já ter tentado “reorientar” lésbicas, gays e bissexuais vale tanto como dizer que há ainda por aí uma minoria de dentistas que brocam os dentes dos seus clientes sem anestesia. E porque não vamos lá todos sentir in loco se a coisa dói assim tanto? Sim, vamos lá demonstrar todos porque é que uma incompetência é uma incompetência, não vá andarmos todos enganados.
Haver “pacientes” a achar que podem mudar de orientação sexual como quem muda de camisa ou com a intervenção da terapia cognitiva comportamental ainda acho razoável, mas haver um presidente de uma Sociedade Portuguesa da Psiquiatria e Saúde Mental ou um presidente da Direcção do Colégio da Especialidade de Psiquiatria da Ordem dos Médicos que pensem o mesmo é que me parece mais gravoso.
(Relembre-se: desde 1973 que a Associação Americana de Psiquiatria deixou de considerar a homossexualidade como patologia. A mesma associação que, inclusive, recomenda que os seus médicos abstenham de tentar mudar a orientação sexual dos indivíduos “desorientados”.)
Com alguma ignorância e homofobia à mistura, gente supostamente responsável na especialidade de psiquiatria em Portugal debita afirmações graves. Por outro lado, há hipocrisia por não se querer ir às causas desta questão. Não seria mais proveitoso se estes psiquiatras, em vez de quererem aumentar a sua facturação e perder tempo com curas milagrosas de homossexuais arrependidos, preocupassem-se mais em integrar estas pessoas, já que o “problema” não está na homossexualidade em si mas na forma como esta sociedade a encara? Só tal justifica o facto de não haver um único registo de um heterossexual a ir ao médico a pedir para ser gay, como diz e muito bem Gabriela Moita. Aliás, tinha que vir uma psicóloga destoar, nesta peça jornalística, com o seu bom senso. É preciso ter “descaramento”! Ainda por cima, para afirmar que “não há nenhum tratamento que tenha levado algum ser humano a conseguir decidir de quem gosta ou de quem vai deixar de gostar”. Cara Gabriela: se não há, os nossos psiquiatras vão tratar já do assunto. Se a coisa não for lá com electrochoques, nada que uma ida-ao-Colombo-ver-gajas-boas não resolva.
Dizer que há um estudo recente onde se revela que 17% dos profissionais de saúde mental britânicos assumiu já ter tentado “reorientar” lésbicas, gays e bissexuais vale tanto como dizer que há ainda por aí uma minoria de dentistas que brocam os dentes dos seus clientes sem anestesia. E porque não vamos lá todos sentir in loco se a coisa dói assim tanto? Sim, vamos lá demonstrar todos porque é que uma incompetência é uma incompetência, não vá andarmos todos enganados.
Haver “pacientes” a achar que podem mudar de orientação sexual como quem muda de camisa ou com a intervenção da terapia cognitiva comportamental ainda acho razoável, mas haver um presidente de uma Sociedade Portuguesa da Psiquiatria e Saúde Mental ou um presidente da Direcção do Colégio da Especialidade de Psiquiatria da Ordem dos Médicos que pensem o mesmo é que me parece mais gravoso.
(Relembre-se: desde 1973 que a Associação Americana de Psiquiatria deixou de considerar a homossexualidade como patologia. A mesma associação que, inclusive, recomenda que os seus médicos abstenham de tentar mudar a orientação sexual dos indivíduos “desorientados”.)
Com alguma ignorância e homofobia à mistura, gente supostamente responsável na especialidade de psiquiatria em Portugal debita afirmações graves. Por outro lado, há hipocrisia por não se querer ir às causas desta questão. Não seria mais proveitoso se estes psiquiatras, em vez de quererem aumentar a sua facturação e perder tempo com curas milagrosas de homossexuais arrependidos, preocupassem-se mais em integrar estas pessoas, já que o “problema” não está na homossexualidade em si mas na forma como esta sociedade a encara? Só tal justifica o facto de não haver um único registo de um heterossexual a ir ao médico a pedir para ser gay, como diz e muito bem Gabriela Moita. Aliás, tinha que vir uma psicóloga destoar, nesta peça jornalística, com o seu bom senso. É preciso ter “descaramento”! Ainda por cima, para afirmar que “não há nenhum tratamento que tenha levado algum ser humano a conseguir decidir de quem gosta ou de quem vai deixar de gostar”. Cara Gabriela: se não há, os nossos psiquiatras vão tratar já do assunto. Se a coisa não for lá com electrochoques, nada que uma ida-ao-Colombo-ver-gajas-boas não resolva.
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