Estava eu bem instalado numa tranquila esplanada a tomar uma cervejola quando de repente se instalam, numa das mesas que ainda se encontravam vazias, três rapazes, relativamente novos (vintes e tais, pelas minhas idades, portanto), cobertos por uns “trapinhos” da moda: umas t-shirts com cores que deviam dispensar a utilização dos coletes retrorrelectores NP EN 471 (actualmente obrigatórios sempre que seja exigida a utilização do triângulo de pré-sinalização de perigo) e umas bermudas claras. Para compor a toilette, uns óculos enormes mas muito fashion.
Começa a palhaçada.
Falam de amigos, namorados, ex-namorados, familiares... tudo no feminino!? Era fácil de perceber o género a que se estavam a referir, já que seria mais evidente acreditar que o ministro Campos e Cunha se tenha demitido por razões familiares do que um deles ter “feito aquela” (sendo esta uma rapariga e não um rapaz, como se subentende pela linguagem deles).
Falam também das últimas compras, das marcas de roupas, das viagens a Paris...