quarta-feira, julho 13, 2005

Escritoras ultra-light

Não há país ocidental que não tenha pelo menos uma! Refiro-me ao surgimento dessa nova vaga de "escritoras" irreverentes e ousadas que revelam a sua vida sexual de uma forma muito detalhada. Aposto que Catherine Millet enquando escrevia a sua autobiografia sexual não lhe passou pela a cabeça de que estava a criar escola...
Portugal não poderia deixar de ser excepção.
Geralmente são fases da vida, para fazer face a qualquer problema, implícita ou explicítamente revelado, na maioria dos casos, de ordem financeira. A época em que se trocou os cafés e uns queques com as amigas por umas quecas com os amigos. Básicamente é isto.
Resta saber se esta putanhice súbita já existia dentro delas ou se foi só um pretexto para escrever o livro. Se for esta a situação, estamos perante casos de um claro subaproveitamento de talento e quem de direito devia tomar mais atenção a estas meninas. Claro que não estou a dirigir o meu apelo aos donos de casas de alterne!

Nota: Obviamente que não são os comportamentos que estão aqui em causa mas sim o seu fim.

3 comentários:

Anónimo disse...

ainda ontem peguei nesse livro. nunca o consegui ler até ao fim. tanta foda cansa.

Anónimo disse...

Este texto saiu num dos suplementos de fim de semana do Diário de Notícias. Talvez o dono do blog pudesse esclarecer quem é o(a) autor(a).

agent disse...

Isso é grave! Agradecia que me facultasse mais dados (o dia da edição, o nome do suplemento, a secção...) para poder intervir perante o jornal.