Quem é que hoje em dia ainda pensa que um divórcio seja uma experiência enriquecedora? Bom, para além dos advogados...
Pelo que tenho presenciado junto de alguns casais amigos, se antes uma deslealdade matrimonial desencadeava imediatamente um processo de divórcio (em parte dos casos e porque a revolta era de tal ordem que só se resolvia no litígioso), hoje em dia, um encornanço paga-se com... outro encornanço.
Vejamos o caso de um caro amigo que mantinha uns contactos escaldantes com umas “amigas virtuais” no messenger. Um dia, a sua esposa (estranhando o facto de ele passar, de uma forma continuada, muitos serões a “trabalhar” no seu computador lá de casa) alterou uma das opções do dito programa de forma a passar a gravar para o disco rígido, instantaneamente e sem que o seu utilizador se aperceba, todas as conversas que por lá sejam mantidas. O resto da história se não se sabe, imagina-se, já que se confirmaram as suas desconfianças: o seu marido era-lhe infiel, virtualmente infiel, com mais do que uma mulher. Este contou-me que “as coisas ainda andaram meio tremidas durante uns tempos” mas ele acabou por convence-la, mesmo tendo ela suficientes provas de que haveria combinações e detalhes que a induziam a pensar o contrário, de que nunca estaria fisicamente com qualquer uma daquelas raparigas e de que uma possível separação poderia trazer muita instabilidade emocional aos seus filhos e restante família. Consta, também, que não passou muito tempo para que a situação voltasse ao “normal” mas com umas ligeiras alterações: ele continua ocupado algumas noites com “horas extras” no computador e ela não anda menos desconfiada que anteriormente, no entanto, parece que ocupa mais do seu tempo a cuidar de si e que arranjou um novo colega de trabalho com quem partilha muitas afinidades, profissionais e não só.
De certa forma esta “evolução” das relações monogâmicas para além de ser mais justa, parece-me ser, acima de tudo, mais cómoda. Até poderíamos receber um prémio pela originalidade da ideia, se todos os outros animais (irracionais?) que partilham connosco este planeta não a praticasse desde há muitos milhões de anos atrás.
Pelo que tenho presenciado junto de alguns casais amigos, se antes uma deslealdade matrimonial desencadeava imediatamente um processo de divórcio (em parte dos casos e porque a revolta era de tal ordem que só se resolvia no litígioso), hoje em dia, um encornanço paga-se com... outro encornanço.
Vejamos o caso de um caro amigo que mantinha uns contactos escaldantes com umas “amigas virtuais” no messenger. Um dia, a sua esposa (estranhando o facto de ele passar, de uma forma continuada, muitos serões a “trabalhar” no seu computador lá de casa) alterou uma das opções do dito programa de forma a passar a gravar para o disco rígido, instantaneamente e sem que o seu utilizador se aperceba, todas as conversas que por lá sejam mantidas. O resto da história se não se sabe, imagina-se, já que se confirmaram as suas desconfianças: o seu marido era-lhe infiel, virtualmente infiel, com mais do que uma mulher. Este contou-me que “as coisas ainda andaram meio tremidas durante uns tempos” mas ele acabou por convence-la, mesmo tendo ela suficientes provas de que haveria combinações e detalhes que a induziam a pensar o contrário, de que nunca estaria fisicamente com qualquer uma daquelas raparigas e de que uma possível separação poderia trazer muita instabilidade emocional aos seus filhos e restante família. Consta, também, que não passou muito tempo para que a situação voltasse ao “normal” mas com umas ligeiras alterações: ele continua ocupado algumas noites com “horas extras” no computador e ela não anda menos desconfiada que anteriormente, no entanto, parece que ocupa mais do seu tempo a cuidar de si e que arranjou um novo colega de trabalho com quem partilha muitas afinidades, profissionais e não só.
De certa forma esta “evolução” das relações monogâmicas para além de ser mais justa, parece-me ser, acima de tudo, mais cómoda. Até poderíamos receber um prémio pela originalidade da ideia, se todos os outros animais (irracionais?) que partilham connosco este planeta não a praticasse desde há muitos milhões de anos atrás.
O que é verdadeiramente importante é que ninguém se chateia, continua-se por aí a proclamar o amor eterno e os tradicionais valores da família de boca e barriga cheias... mas com a cabeça mais pesada, é certo, mas consentida... E estas modernices até a Igreja Católica aprova, digo eu.
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