Tomás quase se engasgou com a sopa.
“Como?”
“Quero fazer uma sopa de peixe com o leite das minhas mamas”, repetiu ela, como se dissesse a coisa mais natural do mundo. Colocou a mão no seio esquerdo e espremeu-o de modo tal que o mamilo espreitou pela borda do decote. “Gostava de provar?”
Tomás sentiu uma erecção gigantesca a formar-se-lhe nas calças.
Incapaz de proferir uma palavra e com a garganta subitamente seca, fez que sim com a cabeça. Lena tirou todo o seio esquerdo para fora do decote de seda azul; era lácteo como a sopa, com um largo mamilo rosa-claro e a ponta arrebitada como uma chupeta. A sueca ergueu-se e aproximou-se do professor; em pé ao lado dele, encostou-lhe o seio à boca.
Tomás não resistiu.
Abraçou-a pela cintura e começou a chupar-lhe o mamilo saliente; o seio era quente e macio, tão imenso que afundou nele a cara. Encheu as palmas das mãos com os dois seios e apertou-os como se fossem almofadas, numa pulsão de luxúria, queria-os sentir fofos e gostosos. Enquanto ele a mamava (...).
(O Codex 632, José Rodrigues dos Santos, Gradiva, 11 ª edição, Dezembro 2005, págs. 161-162)
Ao ler isto fiquei a entender melhor aquelas expressões que o jornalista faz(ia) sempre que acaba uma reportagem com passagens de modelos e, cada vez mais, com certezas de que este senhor não deverá abandonar o meio televisivo, por nada deste mundo.
Sem comentários:
Enviar um comentário