Juntei-me a um grupo de “amigos” e durante uma hora, num dia de semana, jogamos uma partida de Futsal, num complexo desportivo fechado.
Do grupo, poucos são amigos meus, são mais os amigos dos amigos e mais ainda, os amigos dos amigos dos amigos. O que é certo é que o grupo tem variado e aumentado desde que se começou com estas partidas. Na prática somos uns 11 ou 12 gajos com vontade de divertirmo-nos um pouco e cansarmo-nos... muito. A relva sintética, por onde corremos, tem essa particularidade: menor aderência obriga um esforço redobrado nos arranques e paragens. Mesmo usando os famosos sapatos com pitons – que não passa de um sapatinho com saltos altos em toda a superfície da sola, e obriga imediatamente a que passemos a usar aquele caminhar desajeitado dos futebolistas... mas é puro estilo, como diz o outro – que dão um certo apoio nesta área (aderência). Convém relembrar, também, que tratando-se de um campo coberto e não tendo luz natural, obriga a que pairam sobre as nossas cabeças uma dezena de focos potentíssimos - tal permitiria que um elemento de investigação da série CSI encontrasse com facilidade, a olho nu, um pelo púbico no meio daquela relva e desvendasse mais um caso – que transformam aqueles campos numa espécie de saunas de grande escala. Passando o exagero, dá para ficarmos com a roupa encharcada de suor e perdermos uns bons quilitos.
Somos amadores nesta prática desportiva, mas também já tem aparecido, para jogar connosco, alguns jogadores federados de um clube da região. É sempre bom ter por lá alguém que nos vá ensinando como se joga decentemente. Ou pelo menos, entre fintas à Ronaldo, vão tentando. Dos 16 anos aos quarenta e muitos, há para todas as idades e estaturas. Aparentemente, aqui, não há conflitos geracionais.
É interessante perceber, analisando exclusivamente (e a maior parte destas pessoas eu só os vejo ali, naquele campo, uma vez por semana) a forma como jogam, passam a bola ou não, reclamam por uma falta, o “fair-play” em geral, como interagem com o resto da sua equipa e com a equipa adversária, como tal pode repercutir-se na sua maneira de ser e de estar em outros ambientes. Há muitos jogadores esquecem-se que o Futsal, ou o Futebol em geral, é um desporto colectivo e isso pode significar muito mais que uma forma pessoal de encarar um jogo. Pode ter reflexos em toda uma vida social.
É também curioso constatar o facto dos elementos da equipa que saem daquele campo com mais golos sofridos, sejam os mais taciturnos nos balneários. Às vezes o rancor é tanto, que se “esquecem” de despedir dos amigos! Por momentos, esquece-se afinal a razão principal pela qual estamos todos ali e a competição, por mais que não o admitamos, invade-nos totalmente o espírito durante aqueles 60 minutos de chutos numa bola.
E por falar em balneários. Quem conhece os balneários dos futebolistas, sabe que são por si só diferentes e o que se passa lá dentro não tem comparação com qualquer outro tipo de balneário. A não perder, mais pormenores, num próximo post.
Do grupo, poucos são amigos meus, são mais os amigos dos amigos e mais ainda, os amigos dos amigos dos amigos. O que é certo é que o grupo tem variado e aumentado desde que se começou com estas partidas. Na prática somos uns 11 ou 12 gajos com vontade de divertirmo-nos um pouco e cansarmo-nos... muito. A relva sintética, por onde corremos, tem essa particularidade: menor aderência obriga um esforço redobrado nos arranques e paragens. Mesmo usando os famosos sapatos com pitons – que não passa de um sapatinho com saltos altos em toda a superfície da sola, e obriga imediatamente a que passemos a usar aquele caminhar desajeitado dos futebolistas... mas é puro estilo, como diz o outro – que dão um certo apoio nesta área (aderência). Convém relembrar, também, que tratando-se de um campo coberto e não tendo luz natural, obriga a que pairam sobre as nossas cabeças uma dezena de focos potentíssimos - tal permitiria que um elemento de investigação da série CSI encontrasse com facilidade, a olho nu, um pelo púbico no meio daquela relva e desvendasse mais um caso – que transformam aqueles campos numa espécie de saunas de grande escala. Passando o exagero, dá para ficarmos com a roupa encharcada de suor e perdermos uns bons quilitos.
Somos amadores nesta prática desportiva, mas também já tem aparecido, para jogar connosco, alguns jogadores federados de um clube da região. É sempre bom ter por lá alguém que nos vá ensinando como se joga decentemente. Ou pelo menos, entre fintas à Ronaldo, vão tentando. Dos 16 anos aos quarenta e muitos, há para todas as idades e estaturas. Aparentemente, aqui, não há conflitos geracionais.
É interessante perceber, analisando exclusivamente (e a maior parte destas pessoas eu só os vejo ali, naquele campo, uma vez por semana) a forma como jogam, passam a bola ou não, reclamam por uma falta, o “fair-play” em geral, como interagem com o resto da sua equipa e com a equipa adversária, como tal pode repercutir-se na sua maneira de ser e de estar em outros ambientes. Há muitos jogadores esquecem-se que o Futsal, ou o Futebol em geral, é um desporto colectivo e isso pode significar muito mais que uma forma pessoal de encarar um jogo. Pode ter reflexos em toda uma vida social.
É também curioso constatar o facto dos elementos da equipa que saem daquele campo com mais golos sofridos, sejam os mais taciturnos nos balneários. Às vezes o rancor é tanto, que se “esquecem” de despedir dos amigos! Por momentos, esquece-se afinal a razão principal pela qual estamos todos ali e a competição, por mais que não o admitamos, invade-nos totalmente o espírito durante aqueles 60 minutos de chutos numa bola.
E por falar em balneários. Quem conhece os balneários dos futebolistas, sabe que são por si só diferentes e o que se passa lá dentro não tem comparação com qualquer outro tipo de balneário. A não perder, mais pormenores, num próximo post.
Sem comentários:
Enviar um comentário