Mas “eles” quem? Só pode ser os animais. E se fosse os neurónios? Também dá jeito, mas há quem nem sequer os tenha. Portanto, é muito natural que vá de férias, ou vá para qualquer outro lado, sem “eles”.
Ainda esta semana vi por aqui na vizinhança um cão que (ainda) não tinha marcas muito visíveis de “abandono”. Mas, no entanto, o seu ar completamente desesperado e intimidado por estar a ser confrontado com um ambiente para o qual não foi previamente ensinado, revelavam o seu triste fado. Por uns escassos centímetros que não foi atropelado por um carro. Ainda consegui ouvir alguém dizer do seu interior: “Oh palhaço vê lá se prendes o cão!”, o qual não podia ficar sem resposta: “Oh palhaço, o cão não é meu e vê lá se te preocupas mazé a cumprir o código da estrada”. Ainda tentei chamar o pobre cachorro, mas o desnorte era tanto que ele limitou-se, do outro lado da estrada, a olhar-me com os seus olhos esbugalhados. Continuou a andar apressadamente e eu peguei no meu telemóvel e liguei para o canil da zona. Era um cão de raça e se o meu “faro” não me engana, deve ter vindo de uma zona de grandes vivendas germinadas localizado perto do local onde moro.
Pode ter fugido, pode ter sido abandonado. De qualquer forma, tira-se duas conclusões:
1) a distracção e a estupidez não escolhem classe social:
2) há pessoas em que o único animal que podiam domesticar, seria o galo/galinha com quem dormem todas as noites.
Ainda esta semana vi por aqui na vizinhança um cão que (ainda) não tinha marcas muito visíveis de “abandono”. Mas, no entanto, o seu ar completamente desesperado e intimidado por estar a ser confrontado com um ambiente para o qual não foi previamente ensinado, revelavam o seu triste fado. Por uns escassos centímetros que não foi atropelado por um carro. Ainda consegui ouvir alguém dizer do seu interior: “Oh palhaço vê lá se prendes o cão!”, o qual não podia ficar sem resposta: “Oh palhaço, o cão não é meu e vê lá se te preocupas mazé a cumprir o código da estrada”. Ainda tentei chamar o pobre cachorro, mas o desnorte era tanto que ele limitou-se, do outro lado da estrada, a olhar-me com os seus olhos esbugalhados. Continuou a andar apressadamente e eu peguei no meu telemóvel e liguei para o canil da zona. Era um cão de raça e se o meu “faro” não me engana, deve ter vindo de uma zona de grandes vivendas germinadas localizado perto do local onde moro.
Pode ter fugido, pode ter sido abandonado. De qualquer forma, tira-se duas conclusões:
1) a distracção e a estupidez não escolhem classe social:
2) há pessoas em que o único animal que podiam domesticar, seria o galo/galinha com quem dormem todas as noites.
2 comentários:
Continuo sem entender como se podem abandonar os animais. Devem ser as mesmas pessoas que os usam como adorno ou adereço. Isto só à chapada!
É até uma ofensa para os galos e as galinhas... ;)
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