De vez em quando mantenho umas discussões com um amigo sobre uma função que temos em comum: a administração do condomínio. Moramos praticamente na mesma rua e como os prédios são muito semelhantes, a troca de experiências, na gestão de condomínio, são muito proveitosas.
No entanto já lhe aconteceu algo que eu prefiro não passar, para mal do meu currículo de administrador, mas para o bem da minha sanidade mental. Contava-me ele que no inverno passado, deparou-se com uma situação de entupimento de esgotos lá no seu prédio. As consequências começaram a ser visíveis na cave, o andar das garagens, onde toda a “porcaria” do prédio foi desaguar. Disse-me que era uma paisagem terrível, com um cheiro ainda pior. Aprontou-se a chamar um piquete de intervenção e passados alguns minutos, já tinha alguns especialistas na garagem do seu prédio a resolver o problema. Por mais que lhe pudesse custar, manteve-se no local a assistir a ser evacuado dos esgotos todo o tipo de coisas que nunca imaginaria que, e apesar de todos os conselhos que se possam dar e do bom senso que deveria existir, se mandasse sanita abaixo. Por exemplo: fraldas descartáveis. Ficou furioso mas também frustrado, pois havia mais que um apartamento no seu prédio onde habitavam recém-nascidos. Não conseguia, por mais que quisesse, acusar alguém em concreto. Outro exemplo: preservativos. “Muitos preservativos”, contava-me ele indignado, “Como é possível...?”. Logo a seguir percebi que a indignação não era tanto pelo acto em si mas mais por não conseguir descortinar o caso. Num prédio de 4 andares, com dois apartamentos por andar, em que todos eles, sem excepção, vivem casais, “Como é possível usarem preservativo?”. Eu ri-me e começou, logo de seguida, a nossa "discussão".
Para ele a descoberta de preservativos nos esgotos do seu prédio é um claro indicador de infidelidades, para mim, e sem ter outras “provas” ao alcance, será mais uma questão de sensatez, pela protecção ou segurança (e porque não deve ser só a mulher incumbida dessa tarefa)...
No entanto já lhe aconteceu algo que eu prefiro não passar, para mal do meu currículo de administrador, mas para o bem da minha sanidade mental. Contava-me ele que no inverno passado, deparou-se com uma situação de entupimento de esgotos lá no seu prédio. As consequências começaram a ser visíveis na cave, o andar das garagens, onde toda a “porcaria” do prédio foi desaguar. Disse-me que era uma paisagem terrível, com um cheiro ainda pior. Aprontou-se a chamar um piquete de intervenção e passados alguns minutos, já tinha alguns especialistas na garagem do seu prédio a resolver o problema. Por mais que lhe pudesse custar, manteve-se no local a assistir a ser evacuado dos esgotos todo o tipo de coisas que nunca imaginaria que, e apesar de todos os conselhos que se possam dar e do bom senso que deveria existir, se mandasse sanita abaixo. Por exemplo: fraldas descartáveis. Ficou furioso mas também frustrado, pois havia mais que um apartamento no seu prédio onde habitavam recém-nascidos. Não conseguia, por mais que quisesse, acusar alguém em concreto. Outro exemplo: preservativos. “Muitos preservativos”, contava-me ele indignado, “Como é possível...?”. Logo a seguir percebi que a indignação não era tanto pelo acto em si mas mais por não conseguir descortinar o caso. Num prédio de 4 andares, com dois apartamentos por andar, em que todos eles, sem excepção, vivem casais, “Como é possível usarem preservativo?”. Eu ri-me e começou, logo de seguida, a nossa "discussão".
Para ele a descoberta de preservativos nos esgotos do seu prédio é um claro indicador de infidelidades, para mim, e sem ter outras “provas” ao alcance, será mais uma questão de sensatez, pela protecção ou segurança (e porque não deve ser só a mulher incumbida dessa tarefa)...
"E a confiança entre o casal?"
E a saúde de cada um?
Ele está a ser demasiado maldoso... Ou sou eu que estou a ser demasiado ingénuo.
Ele está a ser demasiado maldoso... Ou sou eu que estou a ser demasiado ingénuo.
3 comentários:
E também se estavam a esquecer que a primeira função do preservativo é ser contraceptivo.
Mais preservativos no esgoto agora significa menos fraldas descartáveis no futuro!
Eheh... Nem mais. Eu pelo menos não me esqueci dessa especificidade. Daí ter feito referência à substituição da pílula ("porque não deve ser só a mulher incumbida dessa tarefa").
Por causa de uma questão de higiene, sacrifica-se outra. Que inconsciência!
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