Alguém me relatou recentemente, no messenger, como a sua heterossexualidade foi colocada em causa uma única vez.
Terá sido, numa noite, ao sair de um bar quando preparava-se para entrar no carro, tendo decidido aliviar-se fisiologicamente de alguma cerveja previamente consumida. Naquele grande parque de estacionamento descoberto e pouco iluminado qualquer canto pareceu-lhe adequado para o efeito. Já em pleno acto de puro alívio é que se apercebeu que aproximava alguém que estaria prestes a fazer o mesmo. Não se surpreendeu com o facto do outro ter iniciado uma conversa banal, mas o mesmo já não terá acontecido quando ele lhe terá lançado o repto (sempre com um sorriso nos lábios): “Queres que abane a tua?”. Ainda sentiu qualquer coisa a endurecer entre a mão – consta que inicialmente colocou a hipótese de ter sido uma amena brisa nocturna que lhe tenha estimulado as “partes baixas” - mas logo se aprontou a recolher o “embaraço” e recusar o desafio do outro: “Pá obrigadinho, mas não é preciso...”. Entrou no carro nervoso, mas intrigado. Daí o seu desabafo.
O dito popular “Onde mija um português, mijam dois ou três!” revela-se, aqui, afinal com uma certa carga eroticó-perversa que me escapava de todo.
Eu sempre defendi que esta história das orientações sexuais “chapa cinco” é uma enorme treta mas não posso deixar de ficar de boca aberta com tanto desembaraço, por uma das partes e com tão pouca auto-segurança, pela outra. E o melhor é fechá-la já, não vá despertar o desejo de mais algum predador de indecisos que esteja por perto e me faça mais uma dessas propostas surpreendentes.
Terá sido, numa noite, ao sair de um bar quando preparava-se para entrar no carro, tendo decidido aliviar-se fisiologicamente de alguma cerveja previamente consumida. Naquele grande parque de estacionamento descoberto e pouco iluminado qualquer canto pareceu-lhe adequado para o efeito. Já em pleno acto de puro alívio é que se apercebeu que aproximava alguém que estaria prestes a fazer o mesmo. Não se surpreendeu com o facto do outro ter iniciado uma conversa banal, mas o mesmo já não terá acontecido quando ele lhe terá lançado o repto (sempre com um sorriso nos lábios): “Queres que abane a tua?”. Ainda sentiu qualquer coisa a endurecer entre a mão – consta que inicialmente colocou a hipótese de ter sido uma amena brisa nocturna que lhe tenha estimulado as “partes baixas” - mas logo se aprontou a recolher o “embaraço” e recusar o desafio do outro: “Pá obrigadinho, mas não é preciso...”. Entrou no carro nervoso, mas intrigado. Daí o seu desabafo.
O dito popular “Onde mija um português, mijam dois ou três!” revela-se, aqui, afinal com uma certa carga eroticó-perversa que me escapava de todo.
Eu sempre defendi que esta história das orientações sexuais “chapa cinco” é uma enorme treta mas não posso deixar de ficar de boca aberta com tanto desembaraço, por uma das partes e com tão pouca auto-segurança, pela outra. E o melhor é fechá-la já, não vá despertar o desejo de mais algum predador de indecisos que esteja por perto e me faça mais uma dessas propostas surpreendentes.
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