quarta-feira, outubro 03, 2012

Como as webzines lidam com a arte sem prepúcio




Já a capa do primeiro disco da banda de hip-hop exprimental californiana Death Grips tinha causado alguma perplexidade, inclusive nas webzines mais indie/underground/hipster do momento.

 

No mesmo ano, acabam de lançar o segundo disco de originais com um título (“No Love Deep Web”) e respectiva capa, no mínimo, ainda mais curiosos (para não dizer espirituosos).

Boa ou má qualidade da sua música à parte, não deixa de ser interessante o modo descomplexado como apresentam os seus trabalhos: nos vídeos arcaicos, nas letras minimalistas, nestas capas... circuncidadas.

Também é digno de atenção constatar como aquelas webzines e revistas de música alternativa (vocês sabem quais são) lidam com tanta desinibição artística. O que se ouve é de obra-prima para cima; o que se vê, por vezes, tem que ser camuflado, que, em certos casos, chega a ser uma boa resposta recreativa, quase à altura da qualidade da obra original.




 

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