Já a capa do
primeiro disco da banda de hip-hop exprimental californiana Death Grips tinha
causado alguma perplexidade, inclusive nas webzines mais indie/underground/hipster do momento.
No mesmo ano, acabam
de lançar o segundo disco de originais com um título (“No Love Deep Web”) e respectiva
capa, no mínimo, ainda mais curiosos (para não dizer espirituosos).
Boa ou má qualidade
da sua música à parte, não deixa de ser interessante o modo descomplexado como
apresentam os seus trabalhos: nos vídeos arcaicos, nas letras minimalistas,
nestas capas... circuncidadas.
Também é digno de
atenção constatar como aquelas webzines e revistas de música alternativa (vocês
sabem quais são) lidam com tanta desinibição artística. O que se ouve é de obra-prima
para cima; o que se vê, por vezes, tem que ser camuflado, que, em certos casos, chega a ser uma boa resposta recreativa, quase à altura da qualidade da obra original.
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