As redes sociais
revelam tudo, inclusivé o lado mais picante e o lado mais sombrio de cada um dos
seus participantes. Ninguém sai ileso desta recente forma de socialização.
Não,
não gostas, Tracy.
Tudo começa com
uma inocente troca de mimos mas depois a coisa, mais dia menos dia, começa a
descambar para a pornografia doméstica. Ora mando-te uma “pic” da minha “waxed
pussy”, ora manda-me uma foto do teu “dick” – assim mesmo em inglês, os orgãos
são luso-descendentes, mas o fenómeno é global. “Está mole”? Deixa lá que eu te vou entretendo com a minha
colecção de cuequinhas com florzinhas e porquinhos.
Até que não virá
grande mal ao mundo começar a partilhar, mesmo que por meios virtuais, a sua
intimidade com a “cara-metade”. O pior é que não é só isso. Nunca é só isso.
O que se destaca
ao longo daquela espécie de diálogo e daquelas sessões de pseudo-erotismo “da
cueca colorida” é uma perigosa falta de auto-estima, de uma parte, e uma grandessíssima
filha-da-putice, da outra – sim, porque este material não “leaka” na net por
milagre.
Pronto, é esta a
parte desagradável da brincadeira. De resto, depois de exemplos como este, já
ninguém pode acusar estes jovens de hoje em dia de não se “entregarem” muito
nas suas relações.
2 comentários:
Não podia ser muito melhor senão não ia para o programa que foi.
No fundo, é isso, nivelando-se pela mesma fasquia, merecem-se todos uns aos outros
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