Não acreditava que um dia destes chegasse. E agora, Março de 2007, veio com a brutalidade de uma explosão no peito. Não imaginava que fosse assim, tão doloroso e, ao mesmo tempo, tão pouco digno como a velhice e a decadência. Tão reles. O olhar de pena dos outros, palavras de esperança em que não têm fé.
O escritor António Lobo Antunes revela na sua crónica semanal na revista "Visão" - escrita no hospital - como recupera de uma operação, depois de lhe ter sido diagnosticado um cancro.
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