Ao contrário do que poderia previamente pensar, as histórias extraconjugais do “Mário” têm para mim algum interesse. Os encontros e desencontros com as mulheres que passam-lhe pelas mãos e que se deixam encantar pelo seu lado sedutor démodé são sempre peculiares.
“A net é uma treta... E perde-se demasiado tempo!”, diz ele, algo desiludido com as potencialidades das novas tecnologias. “Prefiro os métodos tradicionais. O cortejamento dá sempre os seus frutos... Nem que seja uma tampa.” Fala naturalmente com orgulho das suas conquistas, das sua “amigas”. Perdi a conta delas e penso que ele também. No entanto, há sempre algumas fixas, para resolver situações de “emergência”. Distraído como é, surpreende-me a sua desenvoltura e capacidade de organização de contactos e encontros. Mas ele safa-se... Tem-se safado, pelo menos. Casadas, solteiras, divorciadas, magras, gordas, altas, pequenas, ricas, pobres, aparentemente não há critério de selecção. O único requisito necessário parece-me ser unicamente o de serem sexualmente activas. E suficientemente liberais, ao ponto de haver sexo anal nos seus encontros. “É o meu prato preferido e não posso prescindir dele numa boa sessão de sexo”. Questiono-lhe se todas as mulheres com quem esteve já tinham sido iniciadas nessa prática sexual. “Não. Nem por sombras. Muitas aprendem tudo comigo e eu, modéstia à parte, até sou um bom professor.” (Rindo-se continuamente)
Vai da portuguesa “mais difícil de dar a volta”, até à brasileira “safadona” que “pede por mais e que arrebenta comigo”. Aproveito logo a deixa e tento ver se é desta que entendo esta apetência – pelo menos da fama não se livram - das mulheres brasileiras para o sexo anal. Ele dá-me, convictamente, a sua opinião sobre o assunto. “É uma questão cultural... No Brasil, uma mulher que não dá o rabo não arranja homem. Portanto está de tal modo enraizado socialmente que não faz sentido sequer ser questionado... Porque é que achas que elas fazem tanto sucesso entre nós?”. Parece-me óbvio que, de facto, o Brasil ganhou, nos últimos tempos, alguma relevância no mercado do turismo sexual mas contraponho com o facto de que nem toda a gente poderá tirar o mesmo prazer dessa prática e que há toda uma vida fantástica para além da submissão inquestionável. “Respeito quem não queira, mas ainda não encontrei uma brasileira que não gostasse. Aliás, regra geral, são elas que me pedem...”. Equaciono depois, para tornar a conversa mais animada, a hipótese de as mulheres brasileiras inverterem esta situação: “um homem brasileiro antes de exigir seja lá o que for da sua mulher, precisa de a respeitar e respeitar as suas decisões, sob qualquer pretexto”. Obtenho uma resposta imediata: “Seria impossível, pois deixaria de estar em jogo um factor cultural mas um histórico ou social. Importantíssimo...”.
“A net é uma treta... E perde-se demasiado tempo!”, diz ele, algo desiludido com as potencialidades das novas tecnologias. “Prefiro os métodos tradicionais. O cortejamento dá sempre os seus frutos... Nem que seja uma tampa.” Fala naturalmente com orgulho das suas conquistas, das sua “amigas”. Perdi a conta delas e penso que ele também. No entanto, há sempre algumas fixas, para resolver situações de “emergência”. Distraído como é, surpreende-me a sua desenvoltura e capacidade de organização de contactos e encontros. Mas ele safa-se... Tem-se safado, pelo menos. Casadas, solteiras, divorciadas, magras, gordas, altas, pequenas, ricas, pobres, aparentemente não há critério de selecção. O único requisito necessário parece-me ser unicamente o de serem sexualmente activas. E suficientemente liberais, ao ponto de haver sexo anal nos seus encontros. “É o meu prato preferido e não posso prescindir dele numa boa sessão de sexo”. Questiono-lhe se todas as mulheres com quem esteve já tinham sido iniciadas nessa prática sexual. “Não. Nem por sombras. Muitas aprendem tudo comigo e eu, modéstia à parte, até sou um bom professor.” (Rindo-se continuamente)
Vai da portuguesa “mais difícil de dar a volta”, até à brasileira “safadona” que “pede por mais e que arrebenta comigo”. Aproveito logo a deixa e tento ver se é desta que entendo esta apetência – pelo menos da fama não se livram - das mulheres brasileiras para o sexo anal. Ele dá-me, convictamente, a sua opinião sobre o assunto. “É uma questão cultural... No Brasil, uma mulher que não dá o rabo não arranja homem. Portanto está de tal modo enraizado socialmente que não faz sentido sequer ser questionado... Porque é que achas que elas fazem tanto sucesso entre nós?”. Parece-me óbvio que, de facto, o Brasil ganhou, nos últimos tempos, alguma relevância no mercado do turismo sexual mas contraponho com o facto de que nem toda a gente poderá tirar o mesmo prazer dessa prática e que há toda uma vida fantástica para além da submissão inquestionável. “Respeito quem não queira, mas ainda não encontrei uma brasileira que não gostasse. Aliás, regra geral, são elas que me pedem...”. Equaciono depois, para tornar a conversa mais animada, a hipótese de as mulheres brasileiras inverterem esta situação: “um homem brasileiro antes de exigir seja lá o que for da sua mulher, precisa de a respeitar e respeitar as suas decisões, sob qualquer pretexto”. Obtenho uma resposta imediata: “Seria impossível, pois deixaria de estar em jogo um factor cultural mas um histórico ou social. Importantíssimo...”.
2 comentários:
Tu não sabes nada do Brasil e das brasileiras
Enviar um comentário