Durante o dia de hoje iremos ver na TV vários comentários/filmes onde serão reconstituídos os acontecimentos de há 35 anos. Independentemente da veracidade (e fulcral importância) dos factos revelados, acho hilariante ver acontecimentos de 1974 misturados com pormenores dos tempos actuais. No interior dos edifícios vê-se rádios antigos ligados a interruptores modernos, no seu exterior, vê-se pessoas nas varandas com calças de boca-de-sino e de camisas com golas XL por debaixo de caixas de aparelhos de ar condicionado. Já cheguei a ver um chaimite a passar por um parque de estacionamento onde o carro mais antigo, que por lá se encontrava, pareceu-me ser um Golf da penúltima geração. Mas a imagem mais hilariante que a minha memória rejubila é aquela em que um dos capitães de Abril passa por uma parede onde ainda se pode ver vestígios de uma cruz suástica e da assinatura da “No Name Boys”.
Não me chamem purista, pel’ amor de Deus, só estou com vontade de me rir com tamanha despreocupação e leviandade na reconstituição de factos, supostamente, sérios.
Não me chamem purista, pel’ amor de Deus, só estou com vontade de me rir com tamanha despreocupação e leviandade na reconstituição de factos, supostamente, sérios.
1 comentário:
Eu ía perguntar se estavas a falar a sério mas... de repente, nada me espanta nada!!
É como tu dizes... “Pel’amor de Deus”!!
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