domingo, abril 25, 2010

(R)EVOLUÇÃO, sempre!

O que significa o "25 de Abril" a quem, como eu, ainda não estava por cá para o presenciar? Não será muito diferente de um "5 de Outubro" ou do "1º de Maio": um encontro de simpáticos velhinhos que o Telejornal assinala como se fosse "fait-divers". Ou, ainda melhor, um feriado que dava mais jeito que calhasse durante a semana para a malta "fazer ponte" e ir para fora.
Como se explica a falta de liberdade a quem sempre a teve? Como se explica os "direitos do trabalhadores" a quem nasceu com eles adquiridos? Por mais que se tente, não é fácil conceber o Portugal de Salazar quem nasceu no Portugal de Soares. Por isso, só trará benefícios escolher outras formas de assinalar e evocar essa mudança, que foi, de facto, uma revolução mas podia ter sido uma guerra civil ou uma transição pacífica. Para os devidos efeitos de formar consciências é um pouco indiferente, o importante é provar que valeu e valerá sempre a pena "aquilo" de que os nossos avós, pais e tios ainda falam.

1 comentário:

O Puto disse...

A mim o que me faz confusão é as pessoas dizerem "no tempo do Salazar é que era bom" quando confundem respeito com medo, educação com repressão e segurança com ignorância.