No seguimento do post anterior, e para tentar entender melhor esta estranha tolerância da máfia napolitana ao mundo das sexualidades alternativas, regresso a Fevereiro de 2009 para recordar uma outra captura policial. Desta vez trata-se de Ugo Gabriele, mais conhecido por "Ketty", segundo os relatos da altura: o primeiro chefe da máfia transexual. Tinha 27 anos e era responsável pela rede de prostituição e de tráfico de drogas da zona do aeroporto.
Face ao enorme peso cultural do movimento "Femminiello" em Nápoles ninguém devia ficar surpreendido. Pois no fundo, Ketty é apenas uma amostra do resultado do cruzamento das influências do transexualismo "underground" napolitano (que quase desde sempre esteve associado à prostituição) com a Camorra.
Como disse, por esses tempos, o investigador (e escritor) Luigi Romolo Carrino: "There is a lot more homosexual activity in the Mob than you think but it is very discreet." Eu acrescentava: no "Mob" e em quase todo o lado.
Face ao enorme peso cultural do movimento "Femminiello" em Nápoles ninguém devia ficar surpreendido. Pois no fundo, Ketty é apenas uma amostra do resultado do cruzamento das influências do transexualismo "underground" napolitano (que quase desde sempre esteve associado à prostituição) com a Camorra.
Como disse, por esses tempos, o investigador (e escritor) Luigi Romolo Carrino: "There is a lot more homosexual activity in the Mob than you think but it is very discreet." Eu acrescentava: no "Mob" e em quase todo o lado.
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