Num dos últimos programas da Oprah que vi, abordou-se alguns dos problemas que as adolescentes americanas (o programa é americano mas estou em crer que tais problemas são, seguramente, globais) atravessam nessa fase da vida, nos dias de hoje.
Mais que qualquer outro assunto, o sexo foi dos que mais me chamou a atenção, pois se as primeiras experiências sexuais associadas à descoberta dos seus próprios corpos podem ser daquelas experiências únicas e maravilhosas, também podem ser perigosamente traumatizantes. O testemunho de uma das adolescentes convidadas, que confessou ser viciada em sexo e numa “estranha” vontade constante de agradar os rapazes e, que por mais que quisesse, não conseguia parar, foi fulcral para demonstrar isso. A psicóloga de serviço explicou, fria mas eficazmente, que tais problemas eram cada vez mais comuns entre as adolescentes dos tempos de hoje e tal acontecia, e tentando transcrever o que foi dito: “porque vocês tratam o vosso corpo como um caixote do lixo... um caixote do lixo que reflecte as vossas inseguranças e que só recolhe o sémen e todas as inseguranças dos rapazes... o resultado é que vocês ficam frustradas e deprimidas porque não recebem o que verdadeiramente mais desejam nesta idade e os rapazes ficam mais fortes e seguros que nunca”. Quando acabou o programa, ao fazer zapping por outros canais, parei na MTV e ao ver alguns videoclips americanos, nomeadamente de hip-hop, percebi que não precisamos de procurar muito para constatar que tal facto é uma realidade.
Penso que toda a parafernália de informação e imagens que as adolescentes de hoje recebem do exterior está a ser assimilada, por elas, de uma forma errada e isto associado ao estereótipo da supremacia masculina enraizado na nossa sociedade, só faz com que o “objecto” que pretendem (inocentemente) conquistar as descredibilize e as vulgarize e passe a ter um papel de dominador. E repare-se o quanto é grande a diferença entre conquistar e dominar! A submissão poderá funcionar muito bem como uma fantasia (e desde que todas as pessoas envolvidas assim o desejem) mas NUNCA como uma regra ou mesmo um modo de vida, e muito menos nestas idades.
Este fenómeno é um círculo vicioso assustador, já que a insegurança e a submissão passam a andar fatalmente de “mãos dadas” e deixará marcas para o resto da vida, mas, acrescente-se: isto não é uma questão exclusiva da adolescência.
Mais que qualquer outro assunto, o sexo foi dos que mais me chamou a atenção, pois se as primeiras experiências sexuais associadas à descoberta dos seus próprios corpos podem ser daquelas experiências únicas e maravilhosas, também podem ser perigosamente traumatizantes. O testemunho de uma das adolescentes convidadas, que confessou ser viciada em sexo e numa “estranha” vontade constante de agradar os rapazes e, que por mais que quisesse, não conseguia parar, foi fulcral para demonstrar isso. A psicóloga de serviço explicou, fria mas eficazmente, que tais problemas eram cada vez mais comuns entre as adolescentes dos tempos de hoje e tal acontecia, e tentando transcrever o que foi dito: “porque vocês tratam o vosso corpo como um caixote do lixo... um caixote do lixo que reflecte as vossas inseguranças e que só recolhe o sémen e todas as inseguranças dos rapazes... o resultado é que vocês ficam frustradas e deprimidas porque não recebem o que verdadeiramente mais desejam nesta idade e os rapazes ficam mais fortes e seguros que nunca”. Quando acabou o programa, ao fazer zapping por outros canais, parei na MTV e ao ver alguns videoclips americanos, nomeadamente de hip-hop, percebi que não precisamos de procurar muito para constatar que tal facto é uma realidade.
Penso que toda a parafernália de informação e imagens que as adolescentes de hoje recebem do exterior está a ser assimilada, por elas, de uma forma errada e isto associado ao estereótipo da supremacia masculina enraizado na nossa sociedade, só faz com que o “objecto” que pretendem (inocentemente) conquistar as descredibilize e as vulgarize e passe a ter um papel de dominador. E repare-se o quanto é grande a diferença entre conquistar e dominar! A submissão poderá funcionar muito bem como uma fantasia (e desde que todas as pessoas envolvidas assim o desejem) mas NUNCA como uma regra ou mesmo um modo de vida, e muito menos nestas idades.
Este fenómeno é um círculo vicioso assustador, já que a insegurança e a submissão passam a andar fatalmente de “mãos dadas” e deixará marcas para o resto da vida, mas, acrescente-se: isto não é uma questão exclusiva da adolescência.
2 comentários:
Eu tbem vejo os programas da Oprah, e tens razão quando dizes que embora o programa seja americano os problemas tratados por ela são duma forma geral problemas globais...
Cada vez mais as adolescentes fazem do sexo um habito, e vão seja com quem for, sem se preocuparem com nada, acham que assim são muito mulheres...só mais tarde irão dar importancia ao que fazem agora...
Um Feliz Natal!
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