As pessoas que saem a meio do filme/documentário ecológico "Uma Verdade Inconveniente" (Davis Guggenheim) com o balde pipocas nas mãos, estão a detestar o filme ou, pelo contrário, estão em pulgas para pôr em prática umas ideias de reciclagem, como será o caso de transformar um balde de pipocas num cap da lacoste?
terça-feira, novembro 28, 2006
quinta-feira, novembro 23, 2006
Evolução
A ONU apresentou um novo relatório com dados sobre os casos de infecções por HIV em todo o mundo. Se os números gerais continuam assustadores, o mesmo não se pode dizer do próprio estudo em si. Nos últimos tempos tem-se notado uma certa evolução nestes estudos e estatísticas no sentido de evitarem segregações por grupos com base na orientação sexual, ou em classes sociais (ou outro critério) e sobretudo incidirem cada vez mais sobre comportamentos. E a sida é e será sempre uma consequência de um comportamento, tudo o resto serão factores a ter em conta, mas nunca serão causas directas da doença.
Assim há 25 anos atrás, quando foi diagnosticado o primeiro caso, esta doença era associada exclusivamente à comunidade gay, agora neste momento, neste relatório, para além de a relacionarmos com outros tipos de comportamentos de risco, já não se fala em “comunidades”, associam-na à prática de relações sexuais entre indivíduos do mesmo sexo. Percebe-se as diferenças? Era importante que a sociedade em geral entendesse esta evolução nestes estudos, que na prática significa e dito de forma que todos entendamos: a sida já não é (nunca foi) uma doença exclusiva dos “maricas”, mas é (sempre será) uma epidemia transmitida por qualquer homem ou mulher que arrisque a vida por uma “queca desprotegida”, entre outros comportamentos de risco.
A Sida já não é (nunca foi) uma doença exclusiva do Sr. A, homossexual, a Sida passou a ser uma doença do Sr. B, “heterossexual”, casado, pai de filhos, mas que gosta de se “aliviar” esporadicamente numa qualquer estação de serviço de auto-estrada; a Sida passou a ser uma doença do Sr. C, heterossexual, que faz da sua vida uma autêntica roleta russa ao pagar um extra à prostituta, em troca de relações sexuais sem preservativo (não esquecer que o “tiro da pistola”, nestes e noutros casos, tem um efeito exponencial em todas as direcções ou seja afectará todas as pessoas com quem este se relacionarem intimamente); a Sida passou a ser do Sr. D, bissexual, a origem e o futuro de todas as orientações sexuais possíveis e imagináveis, porque basicamente copula com tudo o que mexe e tenha olhos.
Apresentei quatro exemplos, todos homens e não foi por acaso. Admitamo-lo de uma vez: nós, homens, somos mais promíscuos e predispostos ao sexo que as mulheres. Para além de que as estatísticas estão aí e são como o algodão, não enganam.
Assim há 25 anos atrás, quando foi diagnosticado o primeiro caso, esta doença era associada exclusivamente à comunidade gay, agora neste momento, neste relatório, para além de a relacionarmos com outros tipos de comportamentos de risco, já não se fala em “comunidades”, associam-na à prática de relações sexuais entre indivíduos do mesmo sexo. Percebe-se as diferenças? Era importante que a sociedade em geral entendesse esta evolução nestes estudos, que na prática significa e dito de forma que todos entendamos: a sida já não é (nunca foi) uma doença exclusiva dos “maricas”, mas é (sempre será) uma epidemia transmitida por qualquer homem ou mulher que arrisque a vida por uma “queca desprotegida”, entre outros comportamentos de risco.
A Sida já não é (nunca foi) uma doença exclusiva do Sr. A, homossexual, a Sida passou a ser uma doença do Sr. B, “heterossexual”, casado, pai de filhos, mas que gosta de se “aliviar” esporadicamente numa qualquer estação de serviço de auto-estrada; a Sida passou a ser uma doença do Sr. C, heterossexual, que faz da sua vida uma autêntica roleta russa ao pagar um extra à prostituta, em troca de relações sexuais sem preservativo (não esquecer que o “tiro da pistola”, nestes e noutros casos, tem um efeito exponencial em todas as direcções ou seja afectará todas as pessoas com quem este se relacionarem intimamente); a Sida passou a ser do Sr. D, bissexual, a origem e o futuro de todas as orientações sexuais possíveis e imagináveis, porque basicamente copula com tudo o que mexe e tenha olhos.
Apresentei quatro exemplos, todos homens e não foi por acaso. Admitamo-lo de uma vez: nós, homens, somos mais promíscuos e predispostos ao sexo que as mulheres. Para além de que as estatísticas estão aí e são como o algodão, não enganam.
Como qualquer estudo sobre este vírus, não devemos entender isto como uma “lição de moral” mas sim como uma simples e clara tomada de consciência colectiva. E tal significa muito mais ter um autocontrolo sobre os nossos instintos e a nossa braguilha durante os 365 dias do ano, e muito menos o acto de colocar um laço vermelho na lapela do casaco, fazer “jejum sexual” ou promover uma sessão de arrependimentos para discutir os erros cometidos, tudo isto num único dia de cada ano. Sem qualquer desmérito para estes actos em si e para a importância do dia em que se celebra anualmente a (nobre) luta contra este flagelo.
segunda-feira, novembro 20, 2006
Floribela em versão hardcore
Gostei da reportagem-sic de ontem sobre o BDSM em Portugal. Pensava que só conseguiria ver em horário nobre uma mulher espezinhar um homem nas noites das entrevistas da Judite de Sousa no Canal 1 e enganei-me, vi-o explicitamente nesta peça na SIC. Não, agora a sério: foi uma reportagem isenta, muito curiosa, bem estruturada e esclarecedora.
Na minha perspectiva esta reportagem teve dois momentos altos. O primeiro, aconteceu do lado de cá quando a minha querida mãezinha, que não acompanhou a reportagem desde o início e, ao deparar-se com uma cena em que está um senhor de gatas com uma máscara e roupa interior de cabedal a levar chicotadas de uma senhora também ela bem ornamentada naquele material, fica surpreendida com o que vê:
- O que é isto?!
- É a Floribela, versão hardcore.
- Ahn!?
- Mãe é uma reportagem sobre os sado-masoquistas entre outras coisas!
- Ah... e aquilo não lhe faz doer?
- É esse o objectivo.
- Mas parece que está a dar-lhe mesmo prazer?
- Parece, parece.
- Ai não entendo! Consegues compreender isto?
- Consigo. Vou tentar explicar-lhe de uma forma fácil de entender. Sabe quando vai ao supermercado ou aquela loja de roupas que você tanto gosta e depois vem para casa queixar-se sempre dos preços das coisas e de quanto gastou e que a vida está má e por aí adiante? Ora pois bem, na semana ou mês seguinte está lá enfiada novamente.
- Ohohhh... Mas achas que tiro prazer em gastar dinheiro?
- Não... mas parece!
O segundo momento ocorreu durante a peça quando questionaram uma “dominadora”, de máscara e com uma voz ultra-sensual, como geria as respostas aos anúncios que colocava. Adorei a reposta dela:
“alguns homens respondem e confundem-me com uma queca fácil, mas estão redondamente enganados porque no melhor das hipóteses o que eu lhes darei é uma, e peço desculpas pela expressão, carga de porrada”.
Na minha perspectiva esta reportagem teve dois momentos altos. O primeiro, aconteceu do lado de cá quando a minha querida mãezinha, que não acompanhou a reportagem desde o início e, ao deparar-se com uma cena em que está um senhor de gatas com uma máscara e roupa interior de cabedal a levar chicotadas de uma senhora também ela bem ornamentada naquele material, fica surpreendida com o que vê:
- O que é isto?!
- É a Floribela, versão hardcore.
- Ahn!?
- Mãe é uma reportagem sobre os sado-masoquistas entre outras coisas!
- Ah... e aquilo não lhe faz doer?
- É esse o objectivo.
- Mas parece que está a dar-lhe mesmo prazer?
- Parece, parece.
- Ai não entendo! Consegues compreender isto?
- Consigo. Vou tentar explicar-lhe de uma forma fácil de entender. Sabe quando vai ao supermercado ou aquela loja de roupas que você tanto gosta e depois vem para casa queixar-se sempre dos preços das coisas e de quanto gastou e que a vida está má e por aí adiante? Ora pois bem, na semana ou mês seguinte está lá enfiada novamente.
- Ohohhh... Mas achas que tiro prazer em gastar dinheiro?
- Não... mas parece!
O segundo momento ocorreu durante a peça quando questionaram uma “dominadora”, de máscara e com uma voz ultra-sensual, como geria as respostas aos anúncios que colocava. Adorei a reposta dela:
“alguns homens respondem e confundem-me com uma queca fácil, mas estão redondamente enganados porque no melhor das hipóteses o que eu lhes darei é uma, e peço desculpas pela expressão, carga de porrada”.
sábado, novembro 18, 2006
Thirteen Senses
Costumas ver uma das principais “promos” de apresentação da série “Anatomia de Grey” e vibras com aquela espantosa música que passa junto com as imagens, mas não sabes de que tema se trata nem quem a interpreta?
Pois tenho que te dar uma boa e má notícia. A boa é que vais agora ficar a saber, a menos boa é que se trata de uma das músicas presentes num dos álbuns (injustamente) pouco divulgados no ano passado, pertencentes a uma das novas bandas mais subvalorizados do momento. Os Thirteen Senses são ingleses como os Coldplay, são quatro elementos como os Coldplay, fazem músicas pop-rock “orelhudas” como os Coldplay mas tiveram o azar de não terem tido o air-play dos Coldplay. “Into the Fire” é a canção que procuras e é a faixa número 1 de “The Invitation”, o primeiro disco da banda. E, na minha opinião, esta nem é das melhores músicas do disco... Disco que me fez muita companhia durante o inverno do ano passado mas, salvo erro, nem chegou a ter distribuição por cá. O que não aconteceu com “X&Y”, o disco de 2005 dos Coldplay. A julgar pelas vendas, este “distribuiu-se” até muito bem. A parte da “injustiça” aparece porque “The Invitation” é infinitamente mais coeso e intenso, e em suma melhor, que “X&Y”.
Entretanto há um album novo para sair no início do ano que vem mas se for tão mal divulgado como o anterior, nem com treze sentidos à alerta o apanhamos por cá. Salvé San Download! (Password: mp3dreaming.net)
Pois tenho que te dar uma boa e má notícia. A boa é que vais agora ficar a saber, a menos boa é que se trata de uma das músicas presentes num dos álbuns (injustamente) pouco divulgados no ano passado, pertencentes a uma das novas bandas mais subvalorizados do momento. Os Thirteen Senses são ingleses como os Coldplay, são quatro elementos como os Coldplay, fazem músicas pop-rock “orelhudas” como os Coldplay mas tiveram o azar de não terem tido o air-play dos Coldplay. “Into the Fire” é a canção que procuras e é a faixa número 1 de “The Invitation”, o primeiro disco da banda. E, na minha opinião, esta nem é das melhores músicas do disco... Disco que me fez muita companhia durante o inverno do ano passado mas, salvo erro, nem chegou a ter distribuição por cá. O que não aconteceu com “X&Y”, o disco de 2005 dos Coldplay. A julgar pelas vendas, este “distribuiu-se” até muito bem. A parte da “injustiça” aparece porque “The Invitation” é infinitamente mais coeso e intenso, e em suma melhor, que “X&Y”.
Entretanto há um album novo para sair no início do ano que vem mas se for tão mal divulgado como o anterior, nem com treze sentidos à alerta o apanhamos por cá. Salvé San Download! (Password: mp3dreaming.net)
quinta-feira, novembro 16, 2006
Qualquer semelhança com a realidade é mer(d)a (de uma) coincidência
A Fox prevê, até ao fim deste mês, emitir um programa chamado 'If I Did It, Here's How It Happened' que consiste em pôr o Sr. O. J. Simpson a explicar, em dois episódios, como teria assassinado a sua ex-mulher e respectivo amante (se o tivesse realmente feito)! Confuso, não? Um bocado, mas o título é bastante esclarecedor.
Então imaginemos que a TVI decide pegar na ideia e “espeta-nos” com o seu “Se o fizesse, era assim que acontecia”. “Convida” o Sr. X. X. Simões, que saiu ilibado de uma qualquer condenação de pedofilia, a demonstrar como engatava um miúdo e lhe propunha a troca de uma meia-horazita de abusos sexuais por um par de sapatilhas novas. Com o patrocínio dos novos ténis *incluir aqui o nome de uma boa marca à escolha que por mera coincidência era a que o puto passaria a calçar*, lá seguia programa com tudo muito explícito, tudo muito credível, ao ponto do Sr. X. X. passar, após tal “prova de esforço”, a actor profissional do canal.
Então imaginemos que a TVI decide pegar na ideia e “espeta-nos” com o seu “Se o fizesse, era assim que acontecia”. “Convida” o Sr. X. X. Simões, que saiu ilibado de uma qualquer condenação de pedofilia, a demonstrar como engatava um miúdo e lhe propunha a troca de uma meia-horazita de abusos sexuais por um par de sapatilhas novas. Com o patrocínio dos novos ténis *incluir aqui o nome de uma boa marca à escolha que por mera coincidência era a que o puto passaria a calçar*, lá seguia programa com tudo muito explícito, tudo muito credível, ao ponto do Sr. X. X. passar, após tal “prova de esforço”, a actor profissional do canal.
terça-feira, novembro 14, 2006
The feel good movie of the year!
Nunca tal me tinha acontecido numa sala de cinema. Fui ver o grande vencedor do Festival de Sundance deste ano: “Uma família à beira de um ataque de nervos” (isto não é uma tradução, é um crime e por isso algumas pessoas que traduzem os filmes em Portugal deviam ser punidas e obrigadas a assistir a 26.685 episódios da Floribela, ininterruptamente) e durante a “cena da buzina” (quem o foi ver, sabe do que falo) estive por muito pouco para sair da sala. Não conseguia parar de rir (e não era o único). Se tentasse traduzir tal cena por meia-dúzia de palavras não iria ter uma milésima da piada. Para além de que parte de uma ideia tão básica, que poderia aparecer em qualquer "American Pie" desta vida que não me arrancava um pequeno sorriso, mas enquadrada no contexto deste belo filme, com estes extraordinários actores, ficou hilariante. Fica mais que claro porque “Little Miss Sunshine” é um filme modesto em todos os seus sentidos: com tão pouco, dá-nos tanto.
Mas, atenção, em “Little Miss Sunshine” também se chora...
quinta-feira, novembro 09, 2006
O Padre Zé António
Ontem, no concurso “Um Contra Todos”, o concorrente Padre Zé António conseguiu derrotar os dois adversários que faltavam e levar os (merecidíssimos) 3000 e tal euros para a Sertã. Será seu intuito usar tal montante para custear parte da restauração da igreja local.
No dia anterior, à conversa com o Malato, o simpático Padre terá “confessado”:
“... eu para ser sincero não gosto de celebrar casamentos... aquilo é muito plástico e pouco sério!”
Tais incómodas palavras provocaram um silêncio geral na sala, incluindo no “endiabrado” apresentador... “Próxima pergunta...”
Conclusão (possível): Deus não castiga quem diz o que pensa, mesmo que tal vá contra a doutrina em que está inserido. Um exemplo a seguir, portanto.
No dia anterior, à conversa com o Malato, o simpático Padre terá “confessado”:
“... eu para ser sincero não gosto de celebrar casamentos... aquilo é muito plástico e pouco sério!”
Tais incómodas palavras provocaram um silêncio geral na sala, incluindo no “endiabrado” apresentador... “Próxima pergunta...”
Conclusão (possível): Deus não castiga quem diz o que pensa, mesmo que tal vá contra a doutrina em que está inserido. Um exemplo a seguir, portanto.
terça-feira, novembro 07, 2006
Jardins de Portugal
O Destak é dos poucos jornais onde metade de uma página destinado às “cartas de leitores” vale, por si só, mais que o restante jornal.
Um pequeno exemplo:
“Vitor Constâncio desconhecia os arredondamentos feitos para cima pela banca nos empréstimos à habitação. O Banco de Portugal é um jardim, onde Vitor Constâncio cultiva hortênsias.”
José Raimundo
Qtª das Flores
Um pequeno exemplo:
“Vitor Constâncio desconhecia os arredondamentos feitos para cima pela banca nos empréstimos à habitação. O Banco de Portugal é um jardim, onde Vitor Constâncio cultiva hortênsias.”
José Raimundo
Qtª das Flores
segunda-feira, novembro 06, 2006
Do Convento para o "Colombo"
No que toca a programação medíocre, a TVI nunca pode ficar com uma palavra por dizer. Para além dos “Morangos”, aquele canal aposta agora na “Doce Fugitiva” para tentar captar algum do histerismo juvenil que a “Floribela” está a provocar no canal concorrente.
Não faço a mínima ideia qual o assunto retratado nesta nova novela da TV do Moniz, mas pelo título, aparentemente, parece-me acertado um dos adjectivos (doce). O outro – fugitiva -, tanto quanto sei, como a moça anda “enrolada” com um dos moços dos D’zrt, às tantas pode ser só uma consequência se aquele decide cantar-lhe uma serenata. Mas isto sou só eu a dar mais ideias aos guionistas destas novelas, que, sejamos sinceros, nem será assim tão disparatada, se tivermos em consideração o que já escrevem actualmente.
As diferenças entre as protagonistas das duas novelas do horário nobre das nossas TV’s privadas parece-me mais que óbvia: uma é boazinha e a outra é boazona! Mas será só isto? Claro que não. Se alguém se lembra de fazer merchandising, como já acontece com a “Florichelas” de Carnaxide, à custa do guarda-roupa da personagem principal, passaremos a ver as nossas criancinhas a deixar as suas saias e tops com florezinhas no armário e a levar para a escola uma vestimenta de freira? Parece-me que os produtores do programa têm aqui uma óbvia limitação que urge resolver. Para além de que podem começar a pensar na forma como irão organizar as sessões de autógrafos nos centros comerciais, pois certamente o caos vai-se instalar na procura dos primeiros beijinhos. Não propriamente entre os miúdos, mas entre os próprios pais.
quinta-feira, novembro 02, 2006
It's the sense of touch
It's the sense of touch. In any real city, you walk, you know? You brush past people, people bump into you. In L.A., nobody touches you. We're always behind this metal and glass. I think we miss that touch so much, that we crash into each other, just so we can feel something.
Só agora tive oportunidade de ver o filme que “roubou” o óscar de melhor filme a “Brokeback Mountain” e tenho que admiti-lo: foi justamente roubado!
Trata-se de um filme sobre a história de várias personagens que acabam por se cruzar ao longo da sua narrativa. É por aqui que se começa a notar algumas semelhanças com “Magnólia”, a obra-prima de P. T. Anderson. Mas ao longo do filme percebe-se que as parecenças entre estes dois filmes não se limitam à sua estrutura. O arrependimento, o perdão e a redenção são sentimentos que predominam em ambos os filmes.
“Crash” mostra-nos que não há pessoas boas e pessoas más, há pessoas, como todos nós, com atitudes louváveis ou nem por isso, com preconceitos, intolerantes, que as transforma, em segundos, de bestas em bestiais e vice-versa. Nada é surpreendentemente estereotipado em “Crash” e é por isso que é tão bom.
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