A ONU apresentou um novo relatório com dados sobre os casos de infecções por HIV em todo o mundo. Se os números gerais continuam assustadores, o mesmo não se pode dizer do próprio estudo em si. Nos últimos tempos tem-se notado uma certa evolução nestes estudos e estatísticas no sentido de evitarem segregações por grupos com base na orientação sexual, ou em classes sociais (ou outro critério) e sobretudo incidirem cada vez mais sobre comportamentos. E a sida é e será sempre uma consequência de um comportamento, tudo o resto serão factores a ter em conta, mas nunca serão causas directas da doença.
Assim há 25 anos atrás, quando foi diagnosticado o primeiro caso, esta doença era associada exclusivamente à comunidade gay, agora neste momento, neste relatório, para além de a relacionarmos com outros tipos de comportamentos de risco, já não se fala em “comunidades”, associam-na à prática de relações sexuais entre indivíduos do mesmo sexo. Percebe-se as diferenças? Era importante que a sociedade em geral entendesse esta evolução nestes estudos, que na prática significa e dito de forma que todos entendamos: a sida já não é (nunca foi) uma doença exclusiva dos “maricas”, mas é (sempre será) uma epidemia transmitida por qualquer homem ou mulher que arrisque a vida por uma “queca desprotegida”, entre outros comportamentos de risco.
A Sida já não é (nunca foi) uma doença exclusiva do Sr. A, homossexual, a Sida passou a ser uma doença do Sr. B, “heterossexual”, casado, pai de filhos, mas que gosta de se “aliviar” esporadicamente numa qualquer estação de serviço de auto-estrada; a Sida passou a ser uma doença do Sr. C, heterossexual, que faz da sua vida uma autêntica roleta russa ao pagar um extra à prostituta, em troca de relações sexuais sem preservativo (não esquecer que o “tiro da pistola”, nestes e noutros casos, tem um efeito exponencial em todas as direcções ou seja afectará todas as pessoas com quem este se relacionarem intimamente); a Sida passou a ser do Sr. D, bissexual, a origem e o futuro de todas as orientações sexuais possíveis e imagináveis, porque basicamente copula com tudo o que mexe e tenha olhos.
Apresentei quatro exemplos, todos homens e não foi por acaso. Admitamo-lo de uma vez: nós, homens, somos mais promíscuos e predispostos ao sexo que as mulheres. Para além de que as estatísticas estão aí e são como o algodão, não enganam.
Assim há 25 anos atrás, quando foi diagnosticado o primeiro caso, esta doença era associada exclusivamente à comunidade gay, agora neste momento, neste relatório, para além de a relacionarmos com outros tipos de comportamentos de risco, já não se fala em “comunidades”, associam-na à prática de relações sexuais entre indivíduos do mesmo sexo. Percebe-se as diferenças? Era importante que a sociedade em geral entendesse esta evolução nestes estudos, que na prática significa e dito de forma que todos entendamos: a sida já não é (nunca foi) uma doença exclusiva dos “maricas”, mas é (sempre será) uma epidemia transmitida por qualquer homem ou mulher que arrisque a vida por uma “queca desprotegida”, entre outros comportamentos de risco.
A Sida já não é (nunca foi) uma doença exclusiva do Sr. A, homossexual, a Sida passou a ser uma doença do Sr. B, “heterossexual”, casado, pai de filhos, mas que gosta de se “aliviar” esporadicamente numa qualquer estação de serviço de auto-estrada; a Sida passou a ser uma doença do Sr. C, heterossexual, que faz da sua vida uma autêntica roleta russa ao pagar um extra à prostituta, em troca de relações sexuais sem preservativo (não esquecer que o “tiro da pistola”, nestes e noutros casos, tem um efeito exponencial em todas as direcções ou seja afectará todas as pessoas com quem este se relacionarem intimamente); a Sida passou a ser do Sr. D, bissexual, a origem e o futuro de todas as orientações sexuais possíveis e imagináveis, porque basicamente copula com tudo o que mexe e tenha olhos.
Apresentei quatro exemplos, todos homens e não foi por acaso. Admitamo-lo de uma vez: nós, homens, somos mais promíscuos e predispostos ao sexo que as mulheres. Para além de que as estatísticas estão aí e são como o algodão, não enganam.
Como qualquer estudo sobre este vírus, não devemos entender isto como uma “lição de moral” mas sim como uma simples e clara tomada de consciência colectiva. E tal significa muito mais ter um autocontrolo sobre os nossos instintos e a nossa braguilha durante os 365 dias do ano, e muito menos o acto de colocar um laço vermelho na lapela do casaco, fazer “jejum sexual” ou promover uma sessão de arrependimentos para discutir os erros cometidos, tudo isto num único dia de cada ano. Sem qualquer desmérito para estes actos em si e para a importância do dia em que se celebra anualmente a (nobre) luta contra este flagelo.
1 comentário:
Li o teu artigo e achei-o absolutamente acertivo.
mulheresforadehoras.blogs.sapo.pt
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