quinta-feira, novembro 09, 2006

O Padre Zé António

Ontem, no concurso “Um Contra Todos”, o concorrente Padre António conseguiu derrotar os dois adversários que faltavam e levar os (merecidíssimos) 3000 e tal euros para a Sertã. Será seu intuito usar tal montante para custear parte da restauração da igreja local.
No dia anterior, à conversa com o Malato, o simpático Padre terá “confessado”:
“... eu para ser sincero não gosto de celebrar casamentos... aquilo é muito plástico e pouco sério!”
Tais incómodas palavras provocaram um silêncio geral na sala, incluindo no “endiabrado” apresentador... “Próxima pergunta...”

Conclusão (possível): Deus não castiga quem diz o que pensa, mesmo que tal vá contra a doutrina em que está inserido. Um exemplo a seguir, portanto.

2 comentários:

Anónimo disse...

De cada vez que reparo em algo, seja na televisão, seja num livro, chego aqui ao blog e já "sei" que tu também reparaste. Foi o caso do padre em questão, cujas afirmações me fizeram prestar especial atenção. Nomeadamente a que transcreveste.

Eu continuo por me casar...:-)

agent disse...

Já somos dois e se formos a dar ouvidos a pessoas surpreendentes, como é o caso do padre da Sertã, o mais certo é não passarmos deste estado (civil). Acredito que o Padre Zé referia-se exclusivamente ao casamento católico, porque talvez ele, melhor que ninguém, reconheça que o santo matrimónio é (sempre foi?) mais regido por questões de ordem social que condicionam (conscientemente) a vida de duas pessoas e menos pelos sentimentos que as unem. É sobretudo uma festa ou um convívio, mas ninguém gosta de admiti-lo. Sinceramente penso que poupava-se mais uns trocos e umas mentirinhas em forma de promessas eternas, se organizasse uma petiscada lá em casa com os amigos e família ou se combinasse uma saída à noite na discoteca da zona – estipulavam: quando o DJ passasse o “Love Generation” estavam oficialmente noivos, perante eles e os outros, e já poderiam viver felizes para sempre, ou não, porque mais ninguém teria a ver com isso. ;)