Depois do aviso da polícia moscovita, o arraial gay de Moscovo do fim-de-semana passado já estava predestinado a dar "molho". Mas a novidade dos acontecimentos não esteve tanto na dispersão e nas detenções de manifestantes - como os media 'tugas limitaram-se a despachar em quatro ou cinco linhas - mas na parte em que afinal a polícia contou com a ajuda dos grupos de neonazis. E estes até já tinham andado a treinar recentemente... Contra os organizadores de um "flash mob"!
We witnessed a high level of fraternisation and collusion between neo-Nazis and the Moscow police. I saw neo-Nazis leave and re-enter police buses parked on Tverskaya Street by City Hall
Our suspicion is that many of the neo-Nazis were actually plainclothes police officers, who did to us what their uniformed colleagues dared not do in front of the world’s media. Either that, or the police were actively facilitating the right-wing extremists with transport to the protest.
Setenta anos depois da invasão da União Soviética por parte das tropas de Hitler, as mais altas instâncias russas dão claros sinais de que os seus antepassados, que heroicamente resistiram às investidas alemãs, estavam errados: pois parece que ser nazi é que é fixe! E esta não é a primeira vez que o Kremlin demonstra uma relação tão "confraternizadora" com a extrema-direita russa.
Entretanto, por cá, voltamos à campanha.
Durante a visita ao mercado, José Pinto Coelho queixou-se ainda que o seu partido é alvo de "ostracização" da comunicação social e acusou a RTP1 de "discriminação".
Afinal é algo bem mais perigoso que a "discriminação", é a indiferença. Seja para o JPC dizer pela enésima vez que o nosso mal está na perda da soberania nacional e que a solução está em mandar os pretos e os brasileiros para a terra deles, seja para revelar como os neonazis progridem no leste europeu. Como digo, o perigo é essa indiferença ou, melhor, reside no facto da comunicação social portuguesa não entender a distância cósmica que separa a relevância destas duas matérias jornalísticas.
Mas enfim, se a RTP1 e os media em geral são os nossos neonazis ...
We witnessed a high level of fraternisation and collusion between neo-Nazis and the Moscow police. I saw neo-Nazis leave and re-enter police buses parked on Tverskaya Street by City Hall
Our suspicion is that many of the neo-Nazis were actually plainclothes police officers, who did to us what their uniformed colleagues dared not do in front of the world’s media. Either that, or the police were actively facilitating the right-wing extremists with transport to the protest.
Setenta anos depois da invasão da União Soviética por parte das tropas de Hitler, as mais altas instâncias russas dão claros sinais de que os seus antepassados, que heroicamente resistiram às investidas alemãs, estavam errados: pois parece que ser nazi é que é fixe! E esta não é a primeira vez que o Kremlin demonstra uma relação tão "confraternizadora" com a extrema-direita russa.
Entretanto, por cá, voltamos à campanha.
Durante a visita ao mercado, José Pinto Coelho queixou-se ainda que o seu partido é alvo de "ostracização" da comunicação social e acusou a RTP1 de "discriminação".
Afinal é algo bem mais perigoso que a "discriminação", é a indiferença. Seja para o JPC dizer pela enésima vez que o nosso mal está na perda da soberania nacional e que a solução está em mandar os pretos e os brasileiros para a terra deles, seja para revelar como os neonazis progridem no leste europeu. Como digo, o perigo é essa indiferença ou, melhor, reside no facto da comunicação social portuguesa não entender a distância cósmica que separa a relevância destas duas matérias jornalísticas.
Mas enfim, se a RTP1 e os media em geral são os nossos neonazis ...
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